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Atuação da AMPC e a Cidadania

A Associação dos Moradores da Praia da Costa está prestes a completar 27 anos de existência. É elogiada por muitos, criticada e até contestada por outros, ignorada também por um bom número de cidadãos, que talvez não tenham alcançado o papel e a importância da existência de uma comunidade atuante. Nosso papel como representante dos moradores do bairro é ouvir a opinião e as proposições de seus cidadãos e questionar as autoridades, em todos os níveis, informando a todos sobre propostas, projetos, omissões, transgressões das leis existentes e erros das autoridades constituídas.

O executivo municipal afirma que somos contra tudo, o que evidentemente não é verdade. Nosso papel é provocar a discussão, até porque o executivo deveria dialogar com a população antes de tomar decisões. Lamentavelmente até as leis mais simples não são cumpridas. O espaço público é violentado por ocupações as mais diversas. Tentam as autoridades justificar o injustificável com a r g u m e n t a ç õ e s inaceitáveis.

Por que para alguns são concedidos direitos e a outros não? A autoridade municipal não tem essa prerrogativa. Ao fazer concessões ou aprovar projetos descumprindo a Lei está cometendo ilícitos. Lei é lei e não pode ser discutida no dia a dia e sim cumprida. A AMPC cumpre o seu papel, defendendo o cumprimento das leis. Denuncia ou solicita a colaboração do Ministério Público quando necessário, assim como apóia as ações do Ministério Público ao cobrar das autoridades o cumprimento daquilo que é legal.

Diretoria AMPC


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Eleições 2012: fique ligado

A insatisfação da população com os gestores públicos é enorme. Se algum instituto pesquisasse, com toda certeza o índice de insatisfação seria muito grande. A qualidade dos serviços públicos piorou muito desde as décadas de 40, 50 e 60, quando tínhamos um ensino público de qualidade. Quase ninguém procurava as escolas particulares, salvo quando não conseguiam vagas que só eram obtidas através de concurso. Os professores eram bem remunerados e existia disciplina. O salário era similar ao de magistrados.

O serviço médico para a população era de qualidade razoável a boa. A segurança pública funcionava bem e a população tinha tranquilidade para sair as ruas. Contraventores eram punidos com bastante eficiência e não era comum a reincidência ao crime. A justiça está cada vez mais lenta na resolução das ações. Criminosos que podem despender muito dinheiro com bons advogados encontram nos código civil e penal uma gama enorme de recursos e raramente chegam a cumprir pena em presídio. Pelos seus atos de malversação de recursos públicos, político no Brasil raramente é condenado e preso.

Todo ano eleitoral somos bombardeados por promessas, as mais variadas e mentirosas. Até porque a margem de atuação de um legislador é bastante limitada. Mas a maioria da população não dá o devido valor a sua “arma” que é o voto. É preciso que a população escolha seu candidato com critério e evite votar a pedido de outras pessoas. Faça realmente uma análise do candidato. Verifique o que ele já produziu em favor de sua comunidade e veja se ele realmente merece o seu voto.

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A cidade que queremos

O médico Paulo Saldiva, convidado pelo deputado Luciano Resende, proferiu palestra na Assembléia Legislativa sobre poluição atmosférica, tendo destacado aspectos da poluição na cidade de São Paulo onde cerca de 4 mil pessoas morrem anualmente em consequência de problemas causados pelo poluição do ar. 

Declarou que registra-se no mundo inteiro um fenômeno que qualifica de “racismo ambiental” e destacou  medidas tomadas pelas autoridades públicas para minorar o problema.  Discorreu sobre aspectos dos pontos fixos e móveis que geram poluição e sobre as classes da população mais atingidas. 

Em seguida falou sobre a má qualidade do ar da Grande Vitória e de providências necessárias para combater o problema, destacando que devemos discutir amplamente o assunto e exigir providências até que consigamos  chegar a “cidade que queremos”. 

Essa discussão foi iniciada na Grande Vitória pelo Ministério Público e nove associações de moradores da Grande Vitória, inclusive a AMPC.

Paulo Saldiva é médico patologista, professor titular de patologia da FMUSP, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da FMUSP, presidente da Comissão de Pesquisa da FMUSP, membro do Comitê Científico Harvard/EPA para o estudo dos efeitos do material particulado atmosférico, membro do comitê da OMS que definiu os novos padrões de qualidade do ar, autor de 256 trabalhos completos na base ISI

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