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Parque Municipal do Morro do Marista: quando sairá do papel?!?

Em 2006, a UBEE – União Brasileira de Educação e Ensino Colégio Marista N.S. da Penha - estava desmembrando área de aproximadamente 48 mil m2 do Morro do Marista para venda a uma imobiliária. No local seria construído um condomínio de casas.

Mas por ter sido uma área doada pela PMVV com finalidade específica de construção da escola, a AMPC entendeu que a venda seria ilegal. Iniciou então uma campanha para bloqueio da venda e retorno da área à municipalidade. A associação sugeriu ainda que o local se transformasse em um Parque Municipal, tendo em vista a carência de áreas de lazer na cidade.

Argumentando a ilegalidade da operação de venda, a AMPC solicitou ajuda ao Ministério Público Estadual. O MP-ES, por meio da Dra. Nícea Regina Sampaio, apoiou nossa reivindicação e encaminhou ação judicial para interromper a negociação. A ação foi acatada pela Vara da Fazenda Pública.  

Em outubro 2009, foi assinado um TAC – Termo de Ajuste de Conduta, onde ficou definido o seguinte:

- parte da área (8.390 m2) foi destinada a construção de elevado – alça da 3ª  Ponte – sem que o município tivesse que desapropriar a área;

- restante da área (39.609 m2) foi reafetado ao município, com direito de uso e posse à UBEE, desde que a área fosse utilizada para criação de um parque municipal sob sua gestão exclusiva, com acesso a população, e, em especial, aos alunos  das redes públicas, municipal e estadual;

- a UBEE comprometeu-se a apresentar para aprovação do MP/ES e Município          projeto sócio-educativo e de lazer focado em ecologia e educação;

- a UBEE envidará todos os esforços para implantá-lo por meio de parcerias           públicas e/ou com convênios da iniciativa privada...;

- a UBEE terá o prazo de três anos para a consecução do referido projeto.

O TAC abriga outras cláusulas mais detalhadas, inclusive a possibilidade de tornar sem efeito a concessão do direito de uso prevista acima.

Estamos prestes a completar o primeiro ano do prazo e até agora não vimos nenhuma mudança. A comunidade quer saber: quando os moradores de VV terão um espaço de lazer?

Em resposta, a Prefeitura de Vila Velha informa que é responsável apenas pela aprovação do projeto e fiscalização da gestão. O projeto será apresentado pelo Colégio Marista. A administração pública diz ainda que apesar de ter se passado um ano, não houve prazo para a entrega do projeto. Enquanto isso, a prefeitura aguarda a entrega para cobrar o início dos trabalhos.

 

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Número de policiais nas ruas da Praia da Costa é insuficiente

ruaSegura_fmtApós comemorarmos a redução do número de assaltos no bairro, os moradores da Praia da Costa voltam a sofrer com os assaltos. A comunidade reclama o levantamento das ocorrências divulgado pela Polícia Militar não reflete a realidade.

Nas ruas a sensação ainda é de insegurança e os assaltos são constantes. Um exemplo é de uma moradora, que por medo preferiu não se identificar. No dia 4 de setembro, um sábado, a moradora foi às 8h50 da manhã fazer compras na feira orgânica. Na volta, quando tiravas compras do carro na Av. Gil Veloso, ela foi surpreendida por um bandido. “No começo eu não tinha entendido que era um assalto. O rapaz tinha boa aparência e falava com educação”, revela a moradora.

O bandido fugiu levando o carro e a bolsa da vítima, com dinheiro, talão de cheques, cartão de crédito e documentos. O que mais revoltou a moradora é que a polícia demorou 20 minutos para chegar ao local do assalto. “Eu fiquei um tempão esperando os policiais. E ainda para piorar tive que pedir dinheiro emprestado para poder prestar queixa em Vitória, já que aqui em Vila Velha não existe delegacia de furtos e roubos, isso é um absurdo”, lamenta a moradora assaltada.

A falta de delegacia especializada revolta a moradora, que também reclama da ausência de proteção policial. “A gente precisa de mais segurança para viver bem”, diz ela. O pensamento é dividido por muitos moradores do bairro.

A comunidade reclama que são poucos policiais para tantos habitantes. Hoje a Praia da Costa é um dos bairros mais populosos de Vila Velha. Aqui vivem em torno de 45 mil moradores, mais de 150 estabelecimentos comerciais que geram aproximadamente 7 mil empregos diretos e indiretos. Isso sem contar com um shopping que recebe 25.000 pessoas por dia.

Vendo os números percebemos que o fluxo de pessoas no bairro é enorme e requer segurança. Mas não é isso o que acontece. Atualmente a PM disponibiliza apenas 19 policiais para atuarem na prevenção, ou seja, para circularem durante o dia pelas ruas da Praia da Costa. E o que chama a atenção e fica difícil de entender é que em 1996, quando a Praia da Costa tinha cerca de 20 mil moradores havia 22 policiais em serviço no bairro.

Estudos da diretoria da AMPC, com base em exigências da ONU – Organização das Nações Unidas - apontam que para um atendimento satisfatório o número de PM’s deveria dobrar. O ideal seriam 44 policiais atuando no bairro.

Apesar da denúncia, a Polícia Militar enfatiza que a informação acerca da quantidade de militares no bairro não procede, mas, por questões estratégicas, a Corporação não divulga o número isolado de efetivo. Mas afirma que dispõe de aproximadamente 10 mil policiais e, somente neste ano, cerca de 740 soldados ingressaram na PMES e já atuam nas ruas da Grande Vitória.

A 1ª Companhia do 4º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento na Praia da Costa e bairros vizinhos, recebeu novos soldados que ajudam a implementar o trabalho na área monitorada.

De acordo com o comando da 1ª Companhia, o policiamento na Praia da Costa é dinamizado com o Projeto Rua Segura. A iniciativa, que conta com a parceria de 60 condomínios, é desenvolvida junto com os moradores e porteiros de condomínios, que repassam via rádio para os policiais informações acerca de suspeitos na região.

A ação tem inibido a prática de criminosos e, desta forma, diminuído consideravelmente as estatísticas de furtos e assaltos na área.

Curso do Projeto Rua Segura

Nos dias 22 e 23 de setembro foi realizado na sede da AMPC, mais um curso do Rua Segura. O Sargento Lopes, administrador do SAC da Praia da Costa, ministrou o treinamento para requalificar os porteiros que já participam do projeto e, também, para demais colaboradores que iniciam a parceria com a PM.

O comando da Companhia afirma para ter resultado, a participação da comunidade no projeto é muito importante, é uma ferramenta eficaz nas ações de segurança do bairro. Por esses motivos a sua  adesão é muito importante. Faça parte deste projeto, não fique de fora.

 

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Moradores resistem a receber recenceadores

O Censo 2010 começou há um mês, mas os recenceadores ainda encontram resistência por parte de alguns moradores. O IBGE pede que a população abra as portas para que a pesquisa seja feita.

Os últimos dados do instituto mostram que no Espírito Santo 545 mil 507 casas já foram visitadas, ou seja, 52% dos lares capixabas. Mas ainda faltam muitas residências a ser pesquisadas, por isso o pedido de colaboração da população.

Lembrando que responder corretamente à pesquisa é uma obrigação legal. De acordo com a Lei nº 5564, de 14 de novembro de 1968, a não prestação de informações nos prazos fixados gera multa de até 10 salários-mínimos. O pagamento da multa não exonera o infrator da obrigação de prestar as informações e fica dispensado do pagamento da multa o infrator primário que prestar as informações no prazo fixado no auto de infração.

Como identificar o recenseador

Os recenseadores usam boné e colete azul marinho com a logomarca do IBGE, além do crachá com foto e um computador de mão, disponível apenas para os trabalhos de pesquisas. Qualquer dúvida sobre o recenceador pode ser conferida pelo número do IBGE: 0800-721-81-81.

 

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Fora de hora: restrição de estacionamento na Hugo Musso

O trânsito na Rua Hugo Musso está cada vez mais caótico. Nos horários de pico leva-se até meia hora para sair da Praia da Costa, quando o trajeto não passaria de dez minutos.

transito_fmtCom intuito de resolver a situação, a Prefeitura de Vila Velha tomou uma decisão radical: proibiu o estacionamento do lado esquerdo da via. A medida revoltou moradores e comerciantes. Inclusive, o problema foi tema de reportagem da TV Gazeta. A comunidade questionou a falta de vagas na rua, já que do lado direito parar o veículo também não é permitido.

Para reverter a situação, a AMPC procurou a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito. Após uma reunião na sede da associação com o Secretário Bruno Lorenzutti e comerciantes da região, ficou definido que o estacionamento voltaria a ser liberado, com exceção dos horários de maior movimento.

Durante a reunião, os participantes definiram em comum acordo que a restrição de estacionamento seria das 6h30 às 8:30hs e das 17h30 às 20hs. Mas para a surpresa de todos, na outra semana foram instaladas novas placas nas ruas com horários diferentes do que havia sido definido. Desde o início do mês de setembro, os motoristas estão proibidos de estacionar seus veículos na Hugo Musso de 7h às 9hs e de 16h30 às 20hs.

Segundo a diretoria da AMPC, esse horário não está de acordo com a realidade do bairro, já que pela manhã o maior movimento acontece até as 8hs e à tarde só começa após as 17h30.

Apesar da queixa da AMPC e comerciantes, a Secretaria de Transporte e Trânsito de Vila Velha (Semtran), informa que o horário definido em reunião foi o de 7h00 às 9h30 e de 16h30 às 20h. A secretaria de trânsito diz ainda que por enquanto os agentes estão fazendo um trabalho de conscientização com os motoristas. Mas que em breve as multas serão aplicadas. O valor da multa para quem estacionar nos horários proibidos será de R$ 127,79.

 

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Projeto Rua Segura ajuda no reforço da segurança

O Projeto Rua Segura é uma parceria comunitária. Ele depende de um plano de ação para elaborar um serviço ou produto. A confiança facilita um maior contato com a comunidade que, por sua vez, facilita a comunicação com a polícia.

Esse estreitamento da parceria comunidade x polícia se reflete nos números positivos. O relatório dos serviços prestados pelo projeto Rua Segura referente ao mês de julho desse ano comprova que o atendimento dos policiais é feito assim que recebem o chamado. Em julho, foram realizadas 109 visitas aos condomínios do bairro da Praia da Costa.

O bairro Praia da Costa já está se aproximando dos 70 pontos, com aproximadamente 350 colaboradores, na área do comércio e condomínios. Todos treinados nas dependências da Associação dos Moradores da Praia da Costa (AMPC) pelo Capitão Marques da 1ª companhia do 4º Batalhão de Vila Velha.

Ainda assim, são necessárias novas adesões. Novos grupos de colaboradores serão treinados para operar o rádio e identificar um elemento suspeito. O treinamento acontecerá nos dias 22 e 23 de setembro, na sede da AMPC.

Sua adesão é muito importante faça parte deste projeto não fique de fora!

 


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