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Disfagia orofaríngea. Você sabe o que é isso?!?

O nome é complicado, até difícil de pronunciar. Mas a compreensão não é tão complicada assim. A disfagia orofaríngea é um problema que acomete muitos idosos. O sintoma de uma provável doença foi acompanhado pela fonoaudióloga Valdete da Penha Nepel Cutini, que nos fez um relado sobre a experiência na área.

Trabalhando como voluntária por trinta anos no Terceiro Setor e em Pastorais da Igreja, Valdete teve a oportunidade de ouvir e presenciar diversas situações de desconforto envolvendo o ato de deglutir (engolir). Isso a levou a perceber que havia uma íntima ligação entre a profissão de fonoaudióloga e as situações por ela observadas. Situações essas em que geralmente se encontravam idosos doentes, pessoas acometidas de AVE, Parkinson, Alzheimer, miastenias graves e outros males, ou mesmo aquelas que já começavam a sentir as consequências do processo natural de envelhecimento do ser humano.

Tais situações de desconforto indicam, na verdade, a presença de disfagia orofaríngea, que não é uma doença, mas um sintoma de que certamente existe uma doença em curso. Para exemplificar, às vezes, ao se colocar a Eucaristia, remédios ou alimentos na boca do doente, ele engasga, tosse, apresenta alteração vocal ou algum outro incômodo, o que, aliás, pode acontecer-lhe também no simples ato de engolir a própria saliva. 

Diante disso, foi realizada uma pesquisa com um grupo de pessoas envolvidas com a deglutição e, após compilados os resultados, percebeu-se que quase sempre as condutas adotadas diante dessas situações  não se encontravam de acordo com a literatura em vigor.

O assunto de maior relevância – aliás, o pano de fundo do trabalho -, na verdade, é a PNEUMONIA ASPIRATIVA, que pode acontecer a partir de um quadro de disfagia. Abrindo o leque, foram pesquisados também os cuidadores de doentes, já que o Brasil está se tornando um país de idosos e as pessoas não estão treinadas para lidar com situações como a disfagia.

O material, após a pesquisa, contribuiu para a elaboração do livro “Administrando DISFAGIAS - Material Instrucional para MECE’s, Pastorais da Saúde, da Pessoa Idosa e Cuidadores”.

Relativamente ao público alvo, o livro se destina não só às pessoas que lidam com idosos ou têm doentes em casa, mas também àquelas cuja atividade se relaciona com a deglutição e – por que não? – a qualquer pessoa que simplesmente pretenda envelhecer deglutindo com eficácia.

disfalgia_fmtLivro: “ADMINISTRANDO DISFAGIAS
Material Instrucional para MECE’s, Pastorais da Saúde, da Pessoa Idosa e Cuidadores”
Autora: Valdete da Penha Nepel Cutini
Locais de venda:
•    Paróquia São Francisco de Assis – Itapoã;
•    Santuário do Divino Espírito Santo – Centro - Vila Velha;
•    Convento de Nossa Senhora da Penha – Vila Velha;
•    FAAVE – Rua Belo Horizonte -820 – Itapoã
•    FAAVE – Fundação de Assistência e Amparo à Velhice, Rua Mário de Almeida, 50 – Itapoã – Vila Velha, à qual será destinada parte da venda do livro.

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Pilates ajuda no combate a Osteoporose

Os cuidados com o nosso corpo devem ser constantes, em qualquer fase da vida, para que possamos envelhecer com saúde e poder aproveitar todas as fases da vida com plenitude.  Com o envelhecimento, a prática de atividades físicas deve ser enfatizada para que possamos prevenir um dos males que nos acomete com o chegar da idade, que é a osteoporose.

A osteoporose está relacionada com a perda de massa óssea, que torna os ossos porosos e frágeis. Essa perda de massa óssea ocorre pela diminuição de cálcio, minerais e vitaminas, que pode estar relacionada com alimentação, menopausa, tabagismo, hábitos de vida. O tratamento da osteoporose consiste retardar essa perda de massa óssea, através de prática de atividades físicas regular, alimentação correta e alguns casos medicamentos.

Na prática de atividade física os exercícios que estão sendo muito utilizados no tratamento da osteoporose são o método Pilates, que fortalece os músculos, melhora a flexibilidade, alongamento muscular, melhora a capacidade respiratória, postura e equilíbrio. A prática do Método Pilates na melhor idade já tem comprovação cientifica que melhora o equilíbrio e a força, de forma que diminuem a incidência de quedas, reduzindo o índice de fraturas no fêmur, e a incapacidade de locomoção.

Mas é preciso cuidado. A Dra Ingrid Quartarolo, fundadora da Pilates Contemporâneo, alerta que para fazer a atividade é preciso de um profissional qualificado. O Pilates deve ser orientado por um fisioterapeuta capacitado no método, a fim de fazer uma conduta personalizada para cada indivíduo, atuando da melhor forma ao combate dos males provocados pela osteoporose.