No dia 8 de maio foi marcado o dia “D” da vacinação contra a gripe na sede da AMPC. Idosos foram chamados para se imunizar e atenderam ao convite. Centenas de pessoas apareceram para receber a dose da vacina.

O problema foi a falta de respeito com os idosos. A vacinação foi marcada para começar às 8horas, mas houve atraso. Foram muitos os problemas, a equipe chegou por volta de 8h30 e ao entrar na sede da AMPC, foi constatada a falta de seringas para realizar a imunização.

A demora de mais de uma hora para o início da vacinação provocou uma enorme fila na calçada da associação. Mais de 200 idosos ficaram a espera expostos ao sol  e  um calor muito forte. Alguns passaram mal e foram socorridos pelos próprios idosos. A situação revoltou a população. “Minha mãe tem 86 anos e não pode ficar em pé exposta a esse sol. Isso é uma falta de respeito com as pessoas”, lamenta dona Vera Moreira, professora de 62 anos que também procurou a AMPC para se imunizar.

Diante do problema, alguns desistiram da enorme fila para voltar depois. O desconforto durou toda a manhã e só se normalizou na parte da tarde. Até o fim do dia, foram aplicadas 665 vacinas contra gripe comum e 450 contra gripe H1N1.

Mas a procura foi maior. Como não foi possível atender a todos os idosos do bairro, já que alguns idosos só voltaram ao local após às 16h30, foi marcado novo atendimento para o dia 12, das 8h às 12h. Dessa vez não houve atraso. Foram contabilizadas 240 vacinas da gripe comum e 210 da H1N1.

A diretoria da AMPC lamenta o ocorrido e garante que libera o espaço da associação para facilitar o deslocamento dos moradores do bairro. A iniciativa é sempre bem recebida pela comunidade. “Para mim a vacinação aqui perto de casa é ótima, eu venho aqui todos os anos para tomar a dose contra gripe. Se não tivesse essa vacinação aqui eu teria que ir até o posto da Glória, aí fica mais complicado”, garante a dona Maria Aparecida Vieira, de 72 anos.

Em resposta ao atraso para o início da vacinação no dia 8, a coordenadora da imunização, Cristina Barcellos Caldas, esclarece que a demora foi rápida. Segunda ela, foram somente 30 minutos. Quanto à falta de seringas, a coordenadora disse apenas que não faltou material e alegou que o que houve foi uma dificuldade com o transporte das seringas, fato que foi logo resolvido.