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Campanha da vacinação contra a Poliomielite continua

polio_intO “Dia D” da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (paralisia infantil), acontece no dia 22 de agosto. O objetivo ainda é atingir a meta de imunizar 95% das crianças menores de cinco anos, trazendo o slogan “Não dá pra vacilar. Mais uma vez, tem que vacinar”. É fundamental que as crianças recebam a segunda dose da vacina.

Martha Casagrande, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (PEI), afirma que a segunda dose é tão importante quanto a primeira, pois ela aumenta a proteção contra a doença. “É um reforço na proteção de quem já vacinou. Além disso, vale lembrar que as crianças que não foram vacinadas na primeira etapa podem e devem procurar os postos de vacinação. Todas as crianças que ainda não completaram cinco anos devem ser imunizadas”, ressaltou ela.

Cobertura
Dados do Ministério da Saúde (MS) e do PEI, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), registraram 97,95% de cobertura vacinal durante a primeira etapa da campanha, em junho; um índice abaixo do atingido na mesma etapa de 2008, quando foram alcançados 100,49% de cobertura (somada população flutuante), com 279.622 crianças imunizadas.

Já na segunda etapa de vacinação do ano passado, também realizada em agosto, o número foi pouco menor que o registrado na primeira: 275.784 crianças foram vacinadas, o correspondente a 99,4% de cobertura.

A vacina estará disponível em todos os municípios do Estado e será aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e, durante o “Dia D”, em postos volantes, como veículos, igrejas e supermercados, para onde as crianças devem ser levadas, das 8 às 17 horas.

A aplicação é indolor e simples: são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante levar o Cartão da Criança para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizadas, caso seja necessário.

A vacina contra a poliomielite faz parte do calendário infantil de imunização de rotina, portanto, está disponível durante o ano inteiro. Bebês com menos de um ano de idade devem receber, no mínimo, três doses para que não tenham risco de contraírem paralisia infantil. Até completarem cinco anos, as crianças devem participar das duas etapas anuais da campanha de vacinação.

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