Imprimir

Poluição Sonora: Um prejuízo à saúde

poluicaoSonora_fmt2Paulo Roberto é constantemente incomodado com o barulho excessivo. Ele é morador da Rua Desembargador Augusto Botelho e periodicamente vê-se importunado pelos abusos sonoros que adentram seu lar sem seu consentimento. Os ruídos são diversos como, sons desagradáveis ocasionados pelo caminhão de coleta de lixo que passa após às 22horas; “peruinhas” de propaganda com volume alto, anunciando a qualquer horário do dia seus informes, entre outros barulhos.

Essa realidade vivida pelo senhor Paulo Roberto é a mesma de muitos moradores da Praia da Costa que reclamam com freqüência sobre o desrespeito ao silêncio no bairro. Dificilmente, os cidadãos comuns conseguem identificar ao certo o nível de som que estão sendo submetidos, pois para isso precisariam de um decibelímetro que é um aparelho utilizado para medir os decibéis (unidade de medida do som). A única coisa que eles sabem é que os ruídos lhes causam inquietação e a medição, para verificar a intensidade do som fica ao critério das autoridades competentes.

Muitas pessoas desconhecem o quanto é prejudicial à saúde a exposição excessiva à poluição sonora. Para a OMS (Organização Mundial de Saúde) um som deve ficar em até 65db (decibéis) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 65db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer em curto prazo, outros levam anos para serem notados.

Essa situação sobre a poluição sonora poderia ser mudada aplicando-se as tecnologias de ruído existente, recursos para análise e identificação das fontes de som, criação de programas para redução de ruídos (como o que foi feito pela prefeitura de São Paulo com a proibição das peruinhas de propaganda) e o desenvolvimento de máquinas menos ruidosas.

Vale ressaltar que para atender as reclamações sobre os barulhos inoportunos, a Prefeitura de Vila Velha recebe denúncias por meio do número 0800 39 34 45 (Disque-Silêncio).

Imprimir

“O Fantasma da desapropriação”: esclarecimento sobre as obras de expansão da Terceira Ponte

A edição do mês de novembro do Jornal Praia da Costa trouxe estampado na capa a manchete sobre a preocupação dos moradores do bairro, por causa do projeto de ampliação da Terceira Ponte. Muitas pessoas começaram a especular sobre possíveis desapropriações de casas e estabelecimentos comerciais, com isso, criou-se uma situação de angústia e insegurança.

Por conta disso, o diretor-presidente da RodoSol, Flávio M. de Almada, recebeu no dia seis de novembro para uma reunião, alguns empresários da Praia da Costa e representantes da AMPC; com o propósito de explicar à questão sobre as obras na Terceira Ponte a fim de acalmar os moradores e comerciantes em localidades do bairro que foram citadas na imprensa como ruas em que imóveis sofrerão desapropriações como: 15 de Novembro, Henrique Moscoso, entre outros endereços.

Segundo Almada, o projeto para as obras de ampliação da ponte ainda nem foi concluído, encontra-se em um período de estudo de destino x origem. Por isso, não existe uma determinação do Governo em desapropriar nenhum imóvel da região. O que está acontecendo no bairro é alarde precipitado e a RodoSol, não tem o intuito de gerar pânico na população, pelo contrário, o projeto em questão visa uma necessidade de solucionar o problema gerado pelo aumento do fluxo de veículos em hora de pico na ponte.

O presidente da RodoSol informou que caso, no futuro, seja necessário algum tipo de desapropriação, o Governo e a RodoSol, darão todas as informações e apoio a um eventual desapropriado.

Imprimir

Programação de Fim de Ano na orla de Vila Velha

2008_fmtDezembro é um mês que possui um encanto especial. As pessoas estão entusiasmadas, por um lado, com o “espírito” natalino que é traduzido nos enfeites nas ruas e casas, nas compras de presentes, no planejamento da ceia de Natal. Por outro lado, elas estão esperançosas frente ao ano que irá começar. Por isso, nada melhor que comemorar nesse período do ano.

Por isso, a Prefeitura já estima que as praias de Vila Velha ficarão bem movimentadas na virada do ano nos pontos que estão programados eventos. Por causa das atrações diversificadas os públicos serão variados. O réveillon terá shows a partir das 22h30 e a tradicional queima de fogos à meia-noite.

A atração na Praia da Costa e em Itapuã será Cyara. Na Barra do Jucu, o público poderá findar o ano ao som da banda Macucos. Em Terra Vermelha, na Praia dos Recifes, a animação fica por conta do grupo Cultura Popular. Por fim, em Ponta da Fruta, a banda que se apresentará para celebrar o novo ano será a Aerosom.

Em relação ao espetáculo pirotécnico, as pessoas poderão visualizar a queima de fogos por cerca de 15 minutos na Praia da Costa e em Itapuã. Já nas praias da Barra do Jucu, Ponta da Fruta e Praia dos Recifes a queima de fogos durará de cinco a sete minutos.

Imprimir

Alimentos vendidos na praia podem conter um perigo invisível

Na Praia da Costa, barracas comprometem a saúde de freqüentadores e o visual da orla.

imagem004_fmtA temporada do verão associada ao período de férias leva a um aumento de pessoas que lotam as praias à procura de descontração, lazer e atividades saudáveis. Vários alertas sobre os cuidados que se devem tomar nesse tipo de passeio são bem divulgados na mídia como: áreas onde a água do mar é própria para o banho, os cuidados com a pele na exposição ao sol, porém; existe um perigo invisível o qual os freqüentadores das áreas praianas são surpreendidos: alimentos contaminados.

Os quitutes vendidos na praia podem vir com alguns “ingredientes” extras: fungos, vírus e bactérias que podem ser encontrados nos lanches, petiscos e bebidas. Eles se desenvolvem por serem favorecidos pelas condições precárias de higiene nas praias e no organismo humano, em poucas horas, causam entre outros males, a infecção intestinal.

São quiosques, barracas de milho, carrocinhas de cachorro-quente, bares improvisados, ambulantes, todos sem estrutura; como refrigeração, vendendo tudo quanto é tipo de comida, o que acaba sendo uma ameaça à saúde dos consumidores.

As pessoas que freqüentam a Praia da Costa e os moradores do bairro colocam em dúvida a qualidade das comidas e bebidas disponibilizadas à venda na praia. Algumas dessas pessoas compartilham da opinião e defendem uma fiscalização mais severa por parte da Vigilância Sanitária. Os casos de intoxicações alimentares e infecções não eram para ser banalizados, e no verão, por causa do aumento da temperatura, o número cresce de vítimas que ingerem alimentos nas regiões litorâneas e depois passam mal.

Além disso, na Curva da Sereia, por exemplo, além da situação dos alimentos os moradores contestam o visual feio ocasionado pelos amontoados de barracas. Alguns lembram o quanto isso prejudica o turismo no local.

O que é importante ressaltar é que qualquer comida disponibilizada à venda na praia é propensa à contaminação. E isso é explicado pelo fato da falta de higiene no preparo dos alimentos, a comida acaba ficando exposta muito tempo sem uma refrigeração adequada, os utensílios (copos, pratos, canudos e talheres) deveriam ser descartáveis e não poderiam estar expostos.

Por causa disso, caso você seja um adepto a tomar somente uma água de côco quanto vai à praia, saiba que até a fruta pode estar contaminada. Desta vez, os microorganismos não estão na água, mas sim, no canudo. Além disso, pesquisas realizadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) constam que muitas das contaminações encontradas nos alimentos e bebidas são ocasionadas por coliformes fecais (material de fezes) que possivelmente são passadas pelas mãos do vendedor. O indivíduo que ingere coliformes fecais pode apresentar gastroenteria (náuseas, vômito, febre e dores abdominais).

Com relação aos alimentos vendidos na praia, a coordenadora da Vigilância Sanitária de Vila Velha, Marizete de Oliveira Silva, disse que o órgão está desenvolvendo O Projeto Quiosques, que começou no mês de outubro e o término está previsto para o dia cinco de dezembro deste ano. O objetivo dessa ação é fiscalizar os quiosques.

Já com relação à venda ambulante de alimentos, a coordenadora afirmou que a fiscalização será realizada no início de dezembro, e neste mesmo mês se iniciará também plantões aos finais de semana e à noite na orla e nas praças do município que tenham venda de comida. Os telefones da Vigilância Sanitária de Vila Velha são 3388-4151 e 3388-4153.


Alguns dos microorganismos presentes nos alimentos manipulados de forma errada ou mal conservados

Staphylococcus aureus

A bactéria é encontrada, principalmente, em alimentos com alta concentração de açúcar ou sal, leite, queijo e batatas. A contaminação ocorre através da manipulação de alimentos e o tempo de incubação é de uma a seis horas. O microorganismo é resistente ao calor e, quando ingerido, pode causar vômito, mal-estar e dor de cabeça.

Eschericichia coli

Presente em fezes de homens e animais, a bactéria contamina a água, verduras, aves, pescados e qualquer alimento processado manualmente, mal cozidos ou mantidos em temperatura inadequada. De oito a 22 horas após a ingestão da comida contaminada, o indivíduo apresenta cólicas e diarréia.

Salmonella sp

A maionese, carne bovina, de aves ou peixes, alimentos mal cozidos ou armazenados em locais não refrigerados podem apresentar o microorganismo. A bactéria causa diarréia, febre, vômito e mal-estar.

Shigella

Bactéria presente em fezes humanas que pode ser transmitida através da água, presunto, maionese e aves, causando disenteria, cólica, febre e vômitos. Para eliminá-la, é preciso aquecer o alimento a 60C, durante 15 minutos. O microorganismo pode desencadear a Síndrome do Choque Séptico, que pode levar o indivíduo à morte.

Clostridium botulinum

Quando os alimentos defumados, conservas caseiras e pescados não são bem refrigerados ou são deixados várias horas expostos, eles podem ser contaminados pela bactéria. Os sintomas são visão dupla e insuficiência respiratória, podendo levar à morte.

Fonte: Revista Saúde! É vital (Editora Abril)
Fonte: Revista Pesquisa FAPESP.

Imprimir

Sem posicionamento da Rodosol, moradores se preocupam com desapropriações

As obras de ampliação da 3º Ponte que devem começar no próximo ano têm gerado preocupação e polêmica para alguns moradores do bairro Praia da Costa, especialmente na região das ruas São Paulo, 15 de Novembro, Henrique Moscoso, Castelo Branco e Dom Jorge Menezes.

Aurecy Mattos, que reside há 35 anos no local explica que até hoje a Rodosol apenas divulga comentários sobre estudos de viabilidade de obras, mas que até agora não se ouviu medidas concretas do que será feito com os moradores.

“Nós estamos perdendo o sono com o fantasma da desapropriação. Deitamos e acordamos sem saber o que vai acontecer com os nossos bens”, desabafou Luís Carlos Bentos Gastadelle, morador da Praia da Costa.

Para ele, as obras referentes à construção de alças em Vila Velha que teriam como objetivo reduzir o trânsito soa mais como uma ação política e nada comunitária. “Essas obras vão trazer um problema que é da capital e não de Vila Velha. Haveria outras soluções, como o aumento do transporte coletivo, rodízio de placas dos veículos e etc...”, enumerou.

Segundo o diretor-presidente da Rodosol, Flavio Medrano de Almada as obras a partir de seu início devem durar aproximadamente um 18 meses, de acordo com o projeto que for escolhido pela empresa concessionária e aprovado pelo Governo.

“A partir da escolha e da aprovação da alternativa em média levará um ano e meio. Nós devemos entregar os projetos ao Governo daqui a 30 dias. Ele deve levar uma semana ou duas para decidir. Apesar de o projeto estar na fase de estudos Almada afirma que o objetivo é obter o efeito de uma “Quarta Ponte”  com mais de uma entrada e saída.