Obras de macrodrenagem irão beneficiar aproximadamente 40 bairros
65% dos moradores serão favorecidos pelas obras.
O projeto de Macrodrenagem contempla a desobstrução dos canais de seis das 12 bacias existentes (bacias da Praia da Costa, do Rio Jucu, de São Torquato e de Aribiri I, II e III), que abrangem 65% dos moradores de Vila Velha, minimizando, significativamente, o impacto das águas das chuvas.
Além disso, prevê a realização de obras de construção de galerias, drenagem, pavimentação, rede coletora de esgoto, construção de comporta, desocupação do leito do rio, urbanização e indenizações, com relocação de 220 famílias que moram nas margens de rios e áreas de risco, e que passarão a residir em Jabaeté.
A Macrodrenagem deve ser finalizada até 2007, beneficiando 41 bairros do município e gerando, direta e indiretamente, cerca de três mil empregos. O projeto será viabilizado por meio de um convênio com a Caixa Econômica Federal (CEF). Esse é o maior financiamento já contratado por uma prefeitura em todo o Espírito Santo junto à Caixa.
O trabalho da Macrodrenagem, que está inserido no Programa Pró-Moradia, foi idealizado desde o primeiro mandato do prefeito Max Filho, em 2001. Para que a assinatura do contrato fosse viabilizada em parceria com a CEF, a Prefeitura de Vila Velha precisou elaborar também projetos ambientais.
Eles englobam um plano de tráfego, segurança do trânsito, controle da poeira, indenizações, acondicionamento e disposição de resíduos sólidos e análise de risco na operação do sistema, que serão colocados em prática durante a realização das obras. Após o início do trabalho, a Prefeitura terá um prazo de 16 meses, podendo ser prorrogado por mais dois meses, para concluir todo o trabalho.
Diversas providências para a execução do projeto de engenharia já foram adotadas pela Prefeitura de Vila Velha, como a contratação das empresas vencedoras da licitação e implantação dos canteiros de obras em localidades próximas às seis bacias hidrográficas, representando investimento da ordem de R$ 48 milhões, sendo R$ 27 milhões oriundos de contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal, por meio do Projeto Pró Moradia, do Ministério das Cidades.
As obras contratadas contemplam os seguintes bairros:
Lote 1 (Bacia da Praia da Costa – sub-bacias: Canal da Costa, Cocal, Bigossi e Jaburuna) – Ilha dos Aires; Jaburuna; Soteco; Cristóvão Colombo; Divino Espírito Santo; Cocal; Coqueiral de Itaparica; Santa Mônica; Boa Vista I; Vista da Penha; Residencial Coqueiral; Praia da Costa; Itapoã e Olaria.
Lote 2 (Bacia do Rio Aribiri I – sub-bacias: Santa Rita; Alvorada e Cobilândia) – Ilha da Conceição; Cobilândia; Alvorada; Jardim Marilândia; Rio Marinho; Alecrim; Santa Rita; Planalto; Industrial; 1º de Maio.
Lote 3 (Bacia do Rio Aribiri II – sub-bacias: Vila Garrido e Vila Batista) – Vila Batista; Vila Garrido; Paul; Ilha das Flores; Pedra dos Búzios.
Lote 4 (Bacia do Rio Aribiri III – sub-bacia: Ibes) – Ibes; Aribiri; Ataíde; parte de Nossa Senhora da Penha e parte de Santos Dumont.
Lote 5 (Bacia do Rio Jucu – sub-bacia: Nova Guaranhuns) – Jardim Guaranhuns; Vila Guaranhuns; Araças; Guaranhuns; Nova Itaparica.
Lote 6 (Bacia de São Torquato) – São Torquato e Cobi de Baixo.
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Vila Velha entre as melhores cidades do Brasil para se trabalhar
Isabela Lamego
A cidade de Vila Velha está entre as 100 melhores cidades do País para se trabalhar. O resultado é fruto de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, coordenada pelo professor Moisés Balassiano, titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV-RJ. O resultado está na revista Você S/A de junho, uma publicação da Editora Abril.
O município foi considerado o 80° melhor do Brasil para se trabalhar. Já no ranking das melhores cidades da região Sudeste, Vila Velha ocupa a 44ª posição.
Segundo a reportagem, os setores petrolífero e de gás têm muito fôlego para contratar, inclusive no Espírito Santo. A cidade se destaca, pois terá oportunidade para profissionais com formação ligada à engenharia (de petróleo, mecânica, eletrônica e de produção), logística, comércio exterior, área financeira, controladoria e auditoria.
“Vila Velha, no Espírito Santo, assiste a um aquecimento do setor de petróleo e de gás. Em 2002, o curso de engenharia de petróleo do Centro Universitário de Vila Velha (UVV) tinha sete candidatos por vaga. Atualmente, a concorrência mais do que dobrou e subiu para 16”, destaca a revista.
A Pesquisa
Todas as cidades da lista da FGV-RJ fazem parte do grupo dos 5% maiores municípios do País e têm pelo menos 170.000 habitantes e R$ 210 milhões de depósitos à vista. Em 2006, foram analisadas 126 cidades, de acordo com três indicadores. São eles:
Educação: Leva em conta matrículas e cursos de graduação, de mestrado e doutorado. Tem o maior peso (4) na nota final.
Vigor econômico: Usa o ISS e o PIB municipal per capta e tem peso 2 na nota final.
Saúde: Indicador que mede o número de leitos e de profissionais de saúde. Tem peso 1.
(Fonte: site da PMVV)
Vila Velha mais dançante no segundo semestre de 2006
Projetos culturais trazem canto e dança para a comunidade.
A partir desse mês, evento que não vai faltar em Vila Velha! Dois projetos culturais vão agitar a cidade. O primeiro será o Sábado Musical, que contará com apresentações musicais de quatro Unidades de Ensino Fundamental (Umefs); da Escola de Aprendizes Marinheiros do Espírito Santo (Eames) e do 38º Batalhão de Infantaria na Casa da Cultura e Cidadania, na Barra do Jucu, um sábado por mês até dezembro.
Já em agosto, vai começar o Dançando pela Cidade. Grupos de dança irão apresentar coreografias de balé clássico, jazz, flamenco e sapateado em locais como praças, feiras e calçadões. Participarão das apresentações os grupos Ballet Primeiros Passos e Espaço da Dança e convidados.
Confira abaixo a programação dos dois projetos:
PROJETO SÁBADO MUSICAL
15 de julho: Apresentação da banda da Umef Aylton de Almeida (Brunela II).
12 de agosto: Banda da Umef de Tempo Integral (TI) Senador João de Medeiros Calmon (Praia das Gaivotas).
9 de setembro: Banda da Umef – TI Ulisses Álvares (de Ataíde).
14 de outubro: Apresentação única com as bandas da UMEF Juiz Jairo Mattos Pereira (de São Torquato) e da Umef Leonel Brizola (Santa Rita)
11 de novembro: Banda Escola de Aprendizes Marinheiros do Espírito Santo (Eames)
16 de dezembro: Serão duas apresentações, com a Umef Paulo Mares Guia (Cobilândia) e Banda do 38º Batalhão de Infantaria.
– As apresentações acontecem em um sábado por mês, sempre às 19h, na Casa da Cultura e Cidadania de Vila Velha, na Barra do Jucu.
DANÇANDO PELA CIDADE
05 de agosto: Glória, em local a ser definido pela Secretaria Adjunta de Cultura.
26 de agosto: Feira de produtos orgânicos, embaixo da Terceira Ponte, na Praia da Costa
30 de setembro: Praça Duque de Caxias (Titanic), Centro
10 de outubro: Terra Vermelha, em local a ser definido pela Secretaria Adjunta de Cultura.
25 de novembro: Ginásio de Esportes de Jardim Colorado
30 de dezembro: Calçadão da Praia da Costa
– As apresentações serão às 10h, com duração média de uma hora de espetáculo.
“As chuvas já geraram muitos transtornos à comunidade local. Portanto essa obra não pode parar”
Assim o prefeito Max Filho iniciou seu discurso realizado na visita à obra da sub-bacia do Convento da Penha.
Max Filho e Vilma Acquaviva
(presidente AMPC) concordam
em trabalhar juntos por melhorias
Já foram investidos R$ 721 mil de recursos próprios da Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) e até o momento já foram construídos 281 metros de galeria. A obra continua na extensão da avenida América do Sul, permitindo o escoamento das águas que antes se acumulavam no entorno das avenidas Champagnat e Luciano das Neves, região que abrange do Convento da Penha ao Canal da Costa.
Em seu discurso de visita à obra o secretário de obras, Luís Otávio, pediu paciência aos cidadãos. “Pedimos compreensão. Estamos em fase final e com certeza vai resultar em melhoria para todos os moradores da região, apesar dos transtornos”, afirmou o secretário.
Para o vereador Joel Rangel do (PDT) essas obras são muito importantes para a população de Vila Velha, “essa obra é muito importante para a captação das águas de chuva da região. Essa galeria interligando a rede vai dar vazão ao escoamento de águas, evitando enchentes”, informou Joel. O vereador ressaltou que essa obra deveria ser feita em parceria com o governo federal, porém não foram repassados os recursos necessários, assim a prefeitura assumiu toda a responsabilidade.
O prefeito Max Filho iniciou a visita falando sobre os transtornos que essa obra já causou à população e ressaltou a importância dela, lembrando que é uma obra muito cara. “Não é fácil construir essa infra-estrutura embaixo da terra, construir paredes embaixo da terra, construir lages embaixo da terra. O que está aplicado aí é 100% do recurso do tesouro municipal, recurso recolhido através do IPTU que a prefeitura recebe de cada cidadão”, exclamou o prefeito.
Estiveram presentes à visita o presidente da Associação dos Moradores do Centro Wolmar José Médice Jr, a presidente da Associação dos Moradores da Praia da Costa Vilma Aquaviva, o vereador Joel Rangel, o secretário de obras Luís Otávio, o secretário de desenvolvimento econômico Caldas Brito, o secretário de tecnologia de informação Fernando Pereira, o secretário de desenvolvimento urbano e ex-prefeito Magno Pires, entre outros.
A realização dessa obra é fundamental para a conclusão do projeto de macrodrenagem. A macrodrenagem deve ser finalizada até 2007 beneficiando 41 bairros do município e gerando, direta e indiretamente, cerca de três mil empregos. Na edição de agosto será publicada uma matéria sobre o que é a macrodrenagem. Se você tem alguma dúvida, envie um e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .
Construção de galerias subterrâneas
Pinguins em mares capixabas
Foto: Instituto Orca
O Instituto Orca (Instituto Organização Consciência Ambiental) é uma O.N.G. capixaba, sem fins lucrativos, fundada no ano de 1992, com o objetivo de desenvolver, promover e incentivar atividades que possibilitem a conservação do meio ambiente e dos recursos naturais. O instituto é presidido por Lupércio Araújo Barbosa.
Na próxima edição traremos uma matéria completa sobre os animais nada típicos da região.