Direito de Resposta - Max Filho
Max Filho
Ex-prefeito de Vila Velha
Conversa séria sobre a Avenida Champagnat
(leia o artigo de Jovany Rey que gerou esse direito de resposta clicando aqui)
Na última edição do Jornal Praia da Costa (fevereiro/2009), o Sr. Jovany Sales Rey utilizou a coluna que assina mensalmente (“Causos” de Vila Velha) para, sob o pretexto de criticar as obras de modernização que iniciamos na Avenida Champagnat, paralisadas desde janeiro, nos endereçar uma série de ofensas pessoais, extrapolando o direito de crítica à administração pública.
Utilizando-se de comentários que teria ouvido de leitores (sob o escudo de aspas), ele nos desrespeita como cidadão e homem público, tentando, de forma leviana e irresponsável, desqualificar nossa gestão séria e responsável à frente dos destinos de Vila Velha nos últimos oito anos, avaliada positivamente pela maioria de nossa população. Desconhecemos as razões para tão despropositada investida desse colunista. Mas para nós é evidente que, tenha ele agido por ignorância política ou por má-fé, seu artigo serve e faz parte de uma estratégia política de desconstruir, em âmbito estadual, quaisquer vestígios de uma oposição ou, minimamente, de um modo de pensar diferente do “pensamento único” que tem dominado esse tempo obscurantista por que passa a vida pública no Espírito Santo.
Serviu a esse mesmo propósito, por exemplo, a utilização de minha imagem na “malhação do Judas” no ano passado, promovida por “líderes comunitários” na Praia do Suá, em Vitória, por ter eu passado a folha de pagamento dos servidores da prefeitura do Banestes para o Banco do Brasil, com ganhos financeiros expressivos para a municipalidade. O que farão eles agora diante da venda anunciada do banco capixaba para esse mesmo Banco do Brasil? Estou convencido de que, como andam as coisas atualmente, não considerarão isso um motivo suficiente para ”malhar” qualquer outro nome da vida política estadual.
Mas, leitura de fundo à parte, vamos aos fatos. Nosso período de mandato notabilizou-se por realizações em todas as regiões da cidade e, na Praia da Costa, não foi diferente. Dentre outras ações e obras reclamadas pelos moradores destacam-se o asfaltamento das ruas João Joaquim da Mota, São Paulo, Piauí, Romero Botelho, Humberto Serrano, Frei Aurélio Stulzer; a implantação do controle de balneabilidade das praias; a implantação da lei Gilson Pacheco, que limitou o gabarito das construções na região; a suspensão da construção dos espigões licenciados na administração anterior à nossa; o calçamento das ruas Curitiba, Bahia, Maranhão, Sergipe, todas com drenagem; a macrodrenagem na Rua Dom Jorge Menezes; a construção da ponte sobre o canal da costa; a substituição de toda a iluminação das ruas internas do bairro; a implantação dos chuveiros com água de poço artesiano na nossa praia; a retomada do projeto paisagístico da orla; a demolição do antigo “minhocão” na Curva da Sereia; a instalação do controle eletrônico dos semáforos da região; o recapeamento de trechos da Henrique Moscoso e Hugo Musso; e a atração das etapas do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia para o bairro.
Nossa administração começou trabalhando e trabalhou até o fim do nosso período de governo, independentemente de estarmos no primeiro ou no último ano de gestão, mesmo que, neste último caso, soubéssemos dos riscos eleitorais dos incômodos causados por obras em andamento, como foi o caso da Avenida Jerônimo Monteiro e da Avenida Champagnat. Quanto a esta, cabe esclarecer que a implantação de todo o cabeamento para a rede elétrica foi concluída e com sucesso em nossa administração. No que diz respeito às obras de recapeamento asfáltico, deixamos em adiantado estado, restando poucos trechos a serem concluídos, inclusive a interligação com a rede de drenagem que, ao longo da avenida, margeia os meios fios. Isso apesar de ter enfrentado o último mês de novembro como o mais chuvoso em 84 anos. Quanto à construção dos novos passeios, a obra foi iniciada pela Avenida Jerônimo Monteiro e, lamentavelmente, paralisada pela nova administração. Tenho a expectativa, como todos os vilavelhenses, de que ela seja brevemente retomada pois, para isso, deixamos recursos garantidos, não apenas para a J.Monteiro e Champagnat como também para a Henrique Moscoso.
Essa é a verdade sobre a Avenida Champagnat e sobre o que fizemos na Praia da Costa, que só uma pessoa alienada ou mal-intencionada pode ignorar. Não incluo o Sr. Jovany Sales Rey no primeiro caso, até porque se trata de alguém que já serviu ao município, em nossa gestão, na elevada função de membro do Conselho Municipal de Cultura, tomando parte, inclusive, na apreciação dos projetos beneficiados pela Lei Vila Velha Cultura e Arte, aliás, outra importante conquista de nossa administração. Se apenas foi infeliz ao se expressar continuará tendo minha consideração. Uma observação final: Fazer o sucessor, em nosso regime democrático, há muito tempo deixou de ser critério de julgamento da qualidade de uma administração ou de um administrador. Não entrando no mérito da questão, se assim fosse, com os índices de popularidade sempre ostentados pelo presidente Lula todos os atuais governadores e prefeitos desse país seriam os candidatos por ele indicados.
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Mega Eventos: Depoimentos de Moradores
Como os seus antecessores, o prefeito Neucimar Fraga brindou os moradores da Praia da Costa com o evento anual “Jesus Vida Verão”, uma espécie de manifestação religiosa e uma feira de CDs, doces, salgadinhos e placas de publicidade paga em todo o perímetro do evento. E como não podia deixar de ser, com o barulho de uma multidão ensandecida em meio ao espocar de um foguetório, ao qual não faltaram bombas de alto poder explosivo, e a buzina dos carros impedidos de circular pela única pista de rolamento da orla. Tudo em nome de Jesus.
Eu soube que o prefeito Fraga é um batista militante, o que leva a conclusão de que é também um adepto do evento a que tem de se submeter todos os moradores da Praia da Costa, evangélicos ou não.
Tenho a convicção de que os três dias de duração desse evento religioso-comercial constituem uma brutal violência aos direitos dos cidadãos que se transformam em reféns da ruidosa manifestação, forçados a permanecerem em casa com janelas fechadas impossibilitados de ver televisão e até mesmo de conversar em tom natural.
O Prefeito Neucimar Fraga e os adeptos dessa feira anual que intitulam “Jesus Vida Verão” têm todo o direito de se manifestar (de preferência sua igreja), mas sem perturbar a vida e o verão dos que não professam esse evangelismo de massas. Queiram Jesus e a justiça local que este seja o último “Jesus Vida Verão” encenado na Praia da Costa.
Israel Alves de Castro
Talvez os que defendam os mega-eventos na Praia da Costa tomem como exemplo o que ocorre no Rio de Janeiro, entretanto, a geografia é totalmente diferente e os procedimentos também. Normalmente se isolam a rua da praia credenciando carros de moradores para terem acesso. Existem outras opções de trânsito, ruas paralelas e metrô, dando possibilidade de estacionamento distante do evento, mesmo assim, há relato de inúmeros problemas (roubos, mortes etc.), que o diga moradores daquela área. Creio que o Município de Vila Velha deve atrair turistas que venham somar a receita para a cidade e não depredá-la. Porém, todas as cidades necessitam de um lugar adequando para mega-eventos seria ora de pensamos em uma área multiuso onde fosse possível realizar as mais diversas atividades, entre elas: ações sociais, atividades esportivas, culto e outros. Deveríamos planejar uma área para um ginásio esportivo, um estádio municipal e um grande estacionamento onde possibilitaria todas grandes atividades.
Não sou a favor do JESUS VIDA VERÃO na Praia da Costa, porque imagino que não atinge aos objetivos. Vejo como uma festa profana religiosa, o que não deveria ser provavelmente queiram evangelizar um grande número de pessoas, entretanto, não me parece que isto aconteça. Tem efeito contrário, causando aversão a muitos. Provavelmente, um arrastão da fé seria muito mais proveitoso.
Josefino de Souza Moraes
Como moradora e cidadã, acho que o estado de direito deve ser respeitado, porém embora não sendo contra a qualquer religião (VIVÊNCIA), o evento deste ano apesar de ser percebida uma série de cuidados, nos causa transtornos quanto ao: barulho, limpeza, segurança e graves problemas no trânsito, nos tirando o direito de ir e vir.
O evento deve e pode continuar, porém em outro lugar, porque a Prainha, por exemplo.
Janete Maria Lírio Vieira
Há algum tempo pretendia manifestar minha indignação com o evento Jesus Vida Verão, mas me contive porque não conseguia, começava a redigir e minha ira era tamanha que me deparava com palavras impublicáveis.
Pois bem, agora munido da mais integra paciência de Jô, racionalmente indignado venho perguntar. O que os patrocinadores do evento ainda pretendem? Zoar com a nossa cara?
Não dá pra suportar tanto abuso. Já estamos no dia 05/02/09, são praticamente 13 dias do termino do show e o palco ainda continua lá. Pergunta-se, qualquer cidadão que armar uma barraca será convidado a desarmá-la. O que explica esta demora no desarme deste empecilho que continua atrapalhando a ida e vinda dos que querem caminhar pela areia ou contemplar a beleza da praia?
Gilberto Tesch
Como morador da Praia da Costa, local que moro há 10 anos, não posso deixar de manifestar a minha opinião a respeito deste evento, Jesus Vida Verão, palco de tanta polêmica.
1 – Este tipo de evento quando começa a perturbar a paz e a liberdade de ir e vir dos moradores, está fadado a acabar, temos o Vital como exemplo.
2 – Os promotores deste evento têm que procurar agir de uma forma inteligente para continuar com o evento, que acredito deve ser compensador para eles, até aí tudo bem.
3- Promover qualquer evento tem que ser em local que o público vá e que não perturbe ninguém, exemplo, Ginásio Álvares Cabral, Parque de Exposição de Carapina, entre outros. Ao longo destes 28 anos como promotor de eventos, sempre tive cuidado com centenas de shows realizados em Vila Velha e Vitória, como também em todo o Estado e outras regiões do Brasil.
4- Talvez os promotores do evento estejam precisando de um apoio logístico, planejamento e alguma experiência no ramo, no qual honestamente me coloco a disposição, inclusive já com uma sugestão de um lugar adequado, para que este evento continue em paz, e assim agregue valores ao município e todos fiquem bem.
5- Acho pouco provável que Jesus, o mestre maior, esteja em um evento que não se respeita o próximo, as outras coisas que aconteceram não vou nem citar, pois já foram exaustivamente faladas neste espaço. Cabe à AMPC fazer uso dos direitos para fazer valer o direito de todos aqueles moradores da região da Praia da Costa, que se sentiram agredidos e sem condições de chegarem ou saírem de seus lares.
Fernando Palhares
Informo que somos moradores da Praia da Costa há quase vinte anos e ultimamente estamos nos sentindo em uma terra de ninguém aonde pessoas não moradoras se vem no direito de invadir a nossa privacidade.
Jesus Vida verão já passou da hora de acabar, segundo os produtores do evento o mesmo está amparado por lei estadual e municipal penso que existem problemas bem mais sérios que são merecedores de leis, acredito que o evento possa ser realizado em qualquer lugar menos em um local que não comporta a multidão que aparece nesse evento, que usa o nome do senhor para propagar a consumação de comidas e bebidas, com a colocação de barracas e o mau cheiro de urina e sujeira que temos que suportar no dia seguinte.
Sugiro que o evento seja realizado em outro local, mas não do jeito que fazem todos os anos realizam no mesmo local na extensão da Avenida Gil Veloso, não vi até agora o referido evento mudar de local, pois somos moradores da Avenida Antonio Gil Veloso e não consigo ficar em minha residência.
Eu sou pagadora de todos os impostos que a mim são imputados. Além do mais, deveria se medir o nível de decibéis, pois o barulho é ensurdecedor.
Hoje dia 09/02/09, o Sr Magno Malta se achou no direito de programar outro evento em plena segunda-feira, um dia em que todos estão cansados depois de um dia de trabalho e mais uma vez não podemos descansar, pois a Praia está com quilômetros de engarrafamento, barracas de comidas, bebidas.
Peço encarecidamente que os senhores representantes da nossa comunidade que tentem junto com as autoridades locais transferir esses eventos para um local apropriado que não venham perturbar os moradores que escolheram este local maravilhoso para morar.
A lei do silêncio tem que valer, pois cansamos de estarmos em nossas residências domingo à tarde e não podemos descansar devido a carros que estacionam na frente da praia abrem a porta traseira e ligam o som no volume mais alto possível. Por favor, nos ajudem.
Rosangela Almeida
Dicas de segurança em condomínios
Rua Segura:
Para adesão de novos condomínios no Projeto Rua Segura, entrar em contato com a AMPC:
(27) 3349-0559 /
(27) 3031-3300.
Para adesão de novos condomínios no Projeto Rua Segura, entrar em contato com a AMPC:
(27) 3349-0559 /
(27) 3031-3300.
- As normas de segurança a serem adotadas devem ser decididas em assembleia de condôminos com ampla difusão para todos os moradores do prédio, sob pena de perderem a eficiência;
- O acesso de estranhos, sempre que possível, deverá ser restrito a um horário pré-fixado e será precedido das cautelas disponíveis;
- O pessoal de zeladoria, principalmente aqueles que desempenham funções na portaria do prédio, deve ser alertado para os diferentes expedientes usados pelos delinquentes e devem estar capacitados para tomar providências urgentes quanto necessário;
- As entradas do imóvel, social, de serviço e garagem devem ser suficientemente iluminadas, evitando-se o uso de obras de arte, de decoração e de jardinagem que obstruam a ampla visão do local à distância;
- Os acessos dos apartamentos igualmente devem ser dotados de boa iluminação, controlada do interior da residência; As portas devem ser sólidas e guarnecidas de postigos “olhos mágicos” ou outros dispositivos que permitam a observação do vestíbulo;
- O interfone é de grande valia para que, em caso de emergência, o morador comunique a presença de suspeitos ou de elementos indesejáveis em seu “hall” de entrada;
- Havendo outros prédios contíguos ou próximos por consenso aos seus moradores, poderá ser instalada uma ligação pelo interfone de suas portarias e ou zeladoria, ou mesmo de um simples alarme sonoro que funcionará como pedido de auxílio nos momentos de perigo;
- O mesmo alarme sonoro, acústico e ou luminoso poderá ser instalado em casa vizinha, estabelecimento comercial ou simplesmente em local externo à vista dos moradores das imediações, com divulgação da instalação desse recurso;
- A seleção de pessoal doméstico e do condomínio deve ser rigorosa, com pesquisa da vida pregressa dos candidatos e criteriosa verificação das fontes de referência; de preferência deve ser mantida a máxima discrição quanto aos valores guardados na casa, existência de cofres, etc;
- As chaves que forem confiadas a serviçais não devem abranger todas as portas do apartamento, permitindo-se o isolamento de algumas dependências privadas, mormente durante o repouso noturno; Os empregados podem ser atacados e forçados a abrir as portas de que possua as chaves, surpreendendo os demais moradores;
- A entrega de encomendas, flores, correspondência, etc, que não tenham sido solicitadas ou que não estejam sendo esperadas deve ser recusada ainda que o portador se apresente na companhia de empregados do condomínio;
- Quando estiver aguardando entrega a domicílio, instrua a portaria para receber as encomendas, evitando a presença de estranhos em seu apartamento; Quando recepcionar pessoas que não conhece faça-o nas áreas de uso comum do edifício, à vista dos funcionários da portaria;
- Ao chegar e ao sair, esteja alerta para a presença de estranhos nas imediações de seu prédio; Qualquer suspeita deverá ser comunicada imediatamente a polícia que saberá analisar a informação e tomar as devidas providências cabíveis;
- Se, nada obstante, for surpreendido por assaltantes procure manter a calma; Não encare seus atacantes diretamente e nem discuta com eles; em havendo oportunidade diga que não guarda valores em casa por exigência do seguro e que está aguardando visitas;
- Procure ter na mão a localização e os telefones da Delegacia de Polícia de seu bairro. (Polícia Interativa – SAC – 3340-6282 / 8118-2943).
- Não permita a entrada de determinados prestadores de serviços sem referências (eletricista, bombeiro hidráulico, etc.) em seus apartamentos.
Fonte: SíndicoNet
O que é "Todos contra a Pedofilia" ?
O evento faz parte da campanha “Todos contra a Pedofilia” lançada pela CPI contra a Pedofilia que foi instaurada em abril/2008, no Senado Federal, e é presidida pelo Senador Magno Malta.
A CPI busca por meio de estudo e investigação de casos de abuso sexual infanto juvenil, bem como através da consulta a especialistas, produzir uma legislação mais adequada ao combate dos crimes de pedofilia no Brasil.
Existem vários projetos em andamento. Entretanto, uma das facetas mais importantes da CPI é a campanha “Todos contra a Pedofilia”, que busca conscientizar a população sobre o assunto e estimular a denúncia responsável dos casos de abuso contra crianças.
Fonte: Brasil contra a Pedofilia.
Pesquisa revela que 61% dos moradores da Praia da Costa são contra mega-eventos na orla
A pesquisa de opinião realizada na Praia da Costa objetivou-se em questionar os moradores (e pessoas que trabalham na localidade) quanto à realização de mega-eventos no bairro.
Após a coleta de dados, em que foram entrevistadas 100 pessoas (a idéia não foi o de dimensionar a amostra em função à população da Praia da Costa - aproximadamente 40 mil habitantes – ou seja, a variável utilizada é independente da projeção da população residente e aleatória, dando-se prioridade também, em ouvir moradores ou pessoas que trabalham no bairro), obteve-se o resultado de, 61% (dos entrevistados) contra a realização dos eventos mediante as diversas causas como: falta de segurança, sujeira, trânsito congestionado, poluição sonora, dificuldades para caminhar no calçadão, falta de cidadania, lixo, falta de banheiros, alcoolismo, drogas, vandalismo, agressões aos idosos, entre outros.
Os outros 39% dos entrevistados são a favor dos grandes eventos, relatando que face aos “pequenos” transtornos causados, os benefícios para a cidade são maiores. Entretanto, é válido acrescentar que dentro desses 39% das pessoas ouvidas na pesquisa, 22% realmente residem na Praia da Costa, mas em quadras distantes da praia e 17% moram em outros bairros de Vila Velha, mas trabalham ou são frequentadores assíduos do bairro.
De acordo com a Assistente Social Maria das Graças Serrano, “o bairro não comporta eventos de grande porte, pois não há infra-estrutura suficiente para acolher grandes públicos”. A moradora ainda falou sobre problemas com a falta de banheiros, “não existem banheiros suficientes, por isso várias pessoas urinam na areia deixando para o dia seguinte um enorme mau cheiro”.
Outra moradora, Rosilene Mendes, opina sobre o assunto, “a idéia de promover eventos é muito boa, porém a praia sofre com quebra de lixeiras e lixo na areia. Os shows também atraem pessoas de outros locais que não vem com a intenção de participar da festa, mas de promover baderna. Isso faz com que os moradores tenham medo de sair de suas casas”, Salienta Rosilene.
De acordo com Nilton Caboclo, morador que é a favor dos eventos, “eventos de grande porte não tem como não causar pequenos problemas, pois que pesem os contratempos, os benefícios para as pessoas são maiores”.
Soluções segundo os moradores
A pesquisa também colheu opiniões dos moradores acerca de soluções para a realização dos grandes eventos.
As alternativas apontadas foram:
- Realizar os eventos em locais apropriados, como Parque da Prainha, Praça do Papa, Álvares Cabral, e outros.
- Levar os eventos para outras praias com maior espaço, desconcentrando dessa maneira em um único local como ocorre atualmente.
Segundo Israel de Oliveira Silva, morador do bairro há 50 anos, “é preciso que sejam tomadas medidas rapidamente, pois a população já está exausta dos mesmos problemas que passam por despercebidos pelas autoridades”.
AMPC Pesquisa
Campo de pesquisa: Praia da Costa
Entrevistados: 100 pessoas
Pontos que o entrevistador* abordou as pessoas:
• Dia: 21/01/09 Hora: 16h00min às 19h30min => calçadão do Quality até a Curva da Sereia.
• Dia: 22/01/09 Hora: 16h00min às 19h30min=> na Champagnat próximo ao Supermercado Carone e depois em direção ao Epa Plus, calçadão novamente do Quality até divisa com Itapoã. (OBS: não entrei nos supermercados, somente fiquei na frente).
• Dia: 26/01/09 Hora: 16h00min às 17h00min => calçadão, pracinha (feirinha) em direção à Itapoã.
*Pesquisa realizada por Raquelli Natali (estudante de publicidade, voluntária), sob orientação de Giselle Barbosa, Jornalista Responsável do Jornal Praia da Costa.