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Governo divulga relatório da FGV sobre a Terceira Ponte

f_vice_fmtSerá que o impasse entre o Governo do Estado e a Rodosol estão com seus dias contatos para um desfecho? No dia nove de dezembro, em entrevista coletiva, o vice-governador e secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Ricardo Ferraço, acompanhado de técnicos da Auditoria Geral do Estado (AGE), apresentou a posição do Governo, baseada no estudo encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), para avaliar a situação econômico-financeira do contrato de concessão mantido com o Sistema Rodosol, para administrar a Terceira Ponte.

No estudo, destaca-se a desproporcionalidade do contrato, pois este demonstra um desequilíbrio que favorece a empresa. Com isso, existe a necessidade de resolver o problema no fluxo do trânsito na localidade mais afetada nos horários de pico que é Vila Velha.

Para solucionar essa questão, diante dos números levantados no relatório, o Governo descartou a possibilidade de encampar a concessionária, porque o custo para efetivá-la é estimado em R$ 428.217.245,00 para o Estado.

“Seria um prêmio para a Rodosol e não é isso que queremos. Esse não é um tema novo. Os capixabas e, principalmente, os usuários da Terceira Ponte sabem que transitar pelo local é muito ruim nos horários de pico. O contrato privilegia apenas o interesse da concessionária e tem vigência até 2023. Rompê-lo agora significaria onerar e muito o contribuinte e comprometer a capacidade de investimento do Governo. No momento essa possibilidade está descartada”, pontuou Ricardo Ferraço.

A solução encontrada pelo Governo do Estado, por meio de um estudo de engenharia, é que a concessionária construa, no município de Vila Velha, uma terceira opção para que os veículos possam deixar a ponte. Atualmente, existem apenas duas, por meio da Avenida Carioca e da Rua Inácio Higino. O projeto atende a construção de uma alternativa que começa na altura do redutor de velocidade, passa pelo morro do colégio Marista, transpondo a Avenida Carioca e termina na Rua Mário Almeida, futura Avenida Perimetral, ao lado do shopping existente no local. Assim, ao todo a via, com espaço para ciclovia e trânsito de pedestres, terá 800 metros de comprimento, incluindo um viaduto de 151 metros.

“Nesta quarta-feira (10 de dezembro) vamos enviar à Rodosol o estudo e propor que empresa realize intervenções viárias para melhorar a fluidez do trânsito nos horários de pico. Acreditamos que o bom senso vai prevalecer para que a população não seja prejudicada”, acentuou Ricardo Ferraço. Com relação a essa proposta, a Rodosol tem 72 horas para avaliar e respondê-la.

Segundo Ricardo Ferraço, a base da pesquisa que foi contratada para definir o destino dos veículos que passam pela ponte. A intenção é que a nova saída irá permitir aos motoristas que seguem aos bairros de Itapoã, Itaparica e região utilizar um caminho diferente aos que seguem para os bairros Centro e Praia da Costa. Com isso será possível proporcionar uma melhor distribuição dos veículos.

Ao ser questionado sobre uma recusa da concessionária em assumir a obra sugerida pelo Governo do Estado, Ricardo Ferraço disse que acredita no bom-senso da concessionária. E quando foi indagado por um aumento de pedágio para ser repassado o valor da obra, ele disse que não é o momento de hipóteses, já que o momento é esperar o prazo dado a concessionária se manifestar sobre o projeto.

Segundo, a Assessoria de Comunicação da Rodosol, o pronunciamento só será feito após a análise dos estudos que foram enviados pelo Governo do Estado, e isso provavelmente não acontecerá em 72 horas.

Ressalta-se que modelo firmado à época da licitação (1998) é estático e desobriga a concessionária a promover melhorias que acompanhem o crescimento do fluxo de veículos (de acordo com a cláusula XVI do contrato). Com isso, fica a pergunta: Se a concessionária não arcar com a despesa dessa proposta do Governo, o contribuinte o fará, ou com aumento do pedágio, ou com a verba pública?

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Movimento é uma iniciativa de alguns moradores da Praia da Costa

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No final de outubro, em algumas localidades da Praia da Costa foram colocadas faixas com a seguinte frase: “Xô Alça”. Para quem viu e não entendeu nada, tal manifestação trata-se de um protesto que começou no final de agosto de 2008 e é motivado pela insatisfação dos moradores da Praia da Costa que residem próximos à Terceira Ponte, por causa de possíveis desapropriações para obras.

Segundo a mobilizadora do movimento, Soraia Fernandes, no ano de 2007 os moradores do bairro foram convocados para uma reunião que aconteceu no Clube Libanês, onde o governo do Estado foi convidado a participar e não compareceu, para prestar alguns esclarecimentos sobre os “boatos” sobre a construção das referidas alças, que seriam construídas nas laterais da Terceira Ponte e desembocariam na altura da Av. Henrique Moscoso. A partir de então, criou-se um pânico nos moradores de algumas

ruas da Praia da Costa.“A notícia sobre a construção das alças desde o ano passado nos deixou bastante inseguros, principalmente porque, começaram  a surgir políticos anunciando  a autoria do projeto e quando a AMPC procurava a Rodosol era informada que não existia um projeto nem previsão de obras, ao mesmo tempo em que, alguns diziam que não tinham projetos outros anunciavam o início das obras, isso gerou insegurança. A sensação é que discutiam sobre as nossas vidas, mas o que menos importava era a nossa opinião”, relatou Soraia.

“O que se comentava era de um projeto definitivo, com poder de alterar a característica principal do bairro, que é residencial. Com certeza iria afetar todos os que aqui residem e muitos que aqui investiram as reservas econômicas, fruto de anos de trabalho. O bairro desenvolveu bastante com a construção da Terceira Ponte, isso foi positivo, porém a Praia da Costa localiza-se em uma ponta da cidade, é aqui que começa ou termina Vila Velha? Estamos espremidos entre o Morro do Convento o Morro do Moreno e a praia, não existe mais espaço territorial para alças”, acrescentou Soraia.

Entretanto, no mês de novembro foi anunciada verba para a construção da “alça” da Terceira Ponte, o estudo de alternativas continua em estudo, porém o vice-governador Ricardo Ferraço alegou em diversos veículos de comunicação que a tal “alça” deve ser construída entre as avenidas Carioca e Luciano das Neves, com o propósito de melhorar o fluxo de automóveis em Itapoã e Itaparica.

“Fiquei feliz com essa informação, pois o trânsito da cidade de Vila Velha está caótico, todo o tráfego da Terceira Ponte desemboca na Praia da Costa, e por meio da saída diretamente em Itapoã e Itaparica vamos ter sensível alteração no fluxo dos veículos que em sua maioria tem como destino esses bairros, e também os imóveis desses locais vão ser valorizados, levando as construtoras a investirem mais nessas localidades. Também vai ser bom para o bairro Praia da Costa, pois aqui a área não comporta mais moradias, nossas ruas são poucas e estreitas. Acredito que o governo tomou conhecimento do movimento e apoiou nosso ponto de vista e está buscando outras alternativas”, finalizou Soraia sobre a questão das alças.

Com isso, para esclarecer esta situação referente à alça e tranqüilizar os moradores, a AMPC marcou uma reunião com o vice-governador para o mês de dezembro.

 

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RodoSol: Campanha vai beneficiar desabrigados pela chuva

Mais de 300 capixabas estão fora de suas casas em virtude dos alagamentos causados pelo período de chuva. Para colaborar com a reestruturação das famílias desabrigadas dentro e fora do Estado, a RodoSol inicia doações a partir do dia 27 de novembro.

A arrecadação será feita nos pedágios da Terceira Ponte e de Ponta da Fruta e nas bases da empresa localizadas no km 30 e no km 50. Agasalhos, roupas de cama, calçados, fraldas, mantimentos não perecíveis, água, brinquedos, produtos de limpeza, higiene pessoal e primeiros socorros estão na lista de produtos que serão recolhidos e distribuídos pela concessionária.

“O objetivo da campanha é alcançar pessoas do nosso estado e também enviar parte da arrecadação para Santa Catarina, onde a situação é caótica”, explica o coordenador da campanha e gestor de tecnologia da informação da empresa, André Beltrane. Segundo o gestor, a concessionária também vai convocar parceiros e funcionários de entidades públicas para participarem da campanha. Mais informações: 0800 979 00 60.

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Evangelismo x Polêmica no JVV (2)

Grandes eventos em orlas causam problemas quando não há restrições

O Jornal Praia da Costa de novembro abordou a partir de uma entrevista com o Pr. Evaldo Carlos dos Santos, coordenador do “Jesus Vida Verão” a situação polêmica que envolve o evento que acontece quase duas décadas nas areias da Praia da Costa, nos finais de semana do mês de janeiro.

Esta redação antecipou o debate sobre esta questão, pois durante o mês de janeiro, já se tornou comum a grande quantidade de moradores questionando o porquê que a AMPC não faz nada, os políticos não fazem nada, o poder judiciário não faz nada em relação aos problemas, os quais são ocasionados tipicamente nesses tipos de organizações.

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Estragos na restinga nativa
da Praia da Costa após show
de Lulu Santos

Vale ressaltar, que as reclamações não são somente em relação ao JVV (que se destaca mais por acontecer todo ano e em um longo período), mas aos mega-shows em locais impróprios e ainda sem fiscalizações e cobranças por parte do Poder Público para com os organizadores desses eventos, o que resulta em, entre outras coisas, danos ambientais. Um exemplo disso, o show do Lulu Santos realizado no dia 20 de outubro de 2007, realizado por um banco, na Praia da Costa, redundou em destruição da restinga nativa (entre outras complicações) e nada foi feito a respeito.

Com isso, shows em orlas é uma questão para se pautar uma discussão ampla entre todas as partes interessadas ou prejudicadas, com o propósito de se estabelecer regras para realizações desse tipo de manifestação em praias.

Para exemplificar, a cidade do Rio de Janeiro está em um processo de criar normas sobre os grandes shows gratuitos em suas praias.

No Rio: MP abre inquérito para investigar os impactos ambientais causados pelos shows da orla carioca

As discordâncias entre associações de moradores, produtores, prefeitura do Rio e Ministério Público emergiram desde os consecutivos mega-shows realizados na orla, como a apresentação dos Rolling Stones em 2006, que atraiu uma multidão e gerou protestos dos moradores por causa do “rastro” de problemas ocasionados.

Por conta disso, este ano quatro promotorias estatuais de Meio Ambiente do Rio decidiram se unir e instaurar um inquérito civil público para investigar os impactos ambientais e urbanos dos muitos eventos que acontecem nas praias cariocas.

Segundo o MP, existem problemas com o excesso de shows quanto ao repasse de custos de infra-estrutura para o poder público e os impactos ambientais e no trânsito são além do consentido, isso sem contar, a segurança que é outro fator agravante.

O que se pretende com esse documento não é proibir shows na praia, mas estipular uma normatização que tornará possível as restrições a esses mega-eventos.

Nem sempre é permitido (em análise) aplicar realidades de uma localidade em outra, contudo, alguns aspectos do que se discute no Rio é semelhante às intempéries originadas por um assunto símile em Vila Velha: eventos na orla. Salvo as diferenças de infra-estrutura física entre essas cidades e outras questões particulares de cada qual, importa observar, neste caso, é que esse tipo de espetáculo cria adversidades, as quais devem ser limitadas.

Afinal, nesse tipo de “festa” quem arca com as despesas de ordem pública é o contribuinte, nada mais justo que este opinar e reivindicar por algo que o incomode.

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Veículo atinge a sede da AMPC

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A Associação dos Moradores da Praia da Costa foi alvo na madrugada do dia 30 de setembro de um automóvel que chocou contra a fachada de sua sede. Essa situação ocorreu em um período com pouca claridade e sem movimento nas ruas próximas à AMPC, por isso, quem viu a cena não anotou a placa do carro.

Vale ressaltar, diante desse acontecimento, a quantidade de acidentes envolvendo veículos na Grande Vitória e, que na maioria das vezes, os principais motivos são os níveis elevados de álcool no organismo do condutor e imperícias no trânsito.

Em relação ao caso ocorrido na AMPC não se sabe ao certo o que provocou tal acidente, pois o motorista conseguiu sair do local.

Por conta do horário não tinha ninguém nas dependências da AMPC e já pela manhã um buraco relativamente grande chamou a atenção dos moradores que passavam no local.

Com isso, o único prejuízo foi a destruição de uma parte da fachada lateral. Mas, com a doação de materiais de construção feita pela Construtora e Incorporadora Barbosa Barros os devidos reparos no local prejudicado pelo acidente foram feitos.

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