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Prefeitura quer ajuda da sociedade contra proliferação de ambulantes

Os moradores do bairro que convivem diariamente com os ambulantes da cidade são unânimes em dizer que a categoria se tornou um motivo para dores de cabeça. As principais reclamações referentes aos camelôs são a sujeira que deixam na praia após a retirada das barracas, a poluição sonora e visual, além do vandalismo de alguns mais ousados.

Foto: Fernanda Moysés

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Romário: controle através de denúncias

O secretário municipal de Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Vila Velha, Romário de Castro, explicou que há um cuidado em acompanhar constantemente se há entrada de novos ambulantes na cidade, além dos que já estão cadastrados. Mas por outro lado, reconheceu uma certa dificuldade em controlar o número expressivo de camelôs com uma quantidade pequena de fiscais. “A Prefeitura dispõe de 40 fiscais para tomar conta de uma cidade com mais de 400 mil habitantes distribuídos em mais de 100 bairros”, detalhou.

“Não adianta só reclamar, tem que denunciar”

Romário de Castro destacou que é fundamental a participação da sociedade para o controle do número de camelôs. “As pessoas que são contra a esse tipo de atividade devem não apenas reclamar, mas como também fazer a sua parte e denunciar as irregularidades”.  Ele cita como exemplo uma apreensão de 3 mil cd’s piratas que foi feita pela Polícia Militar a partir de uma denúncia anônima.

Para atender as ligações que podem ser feitas para o número 3369-7402 há fiscais de postura de plantão para promover a retirada dos ambulantes que encontram-se em situação em irregular por falta de documentação fornecida pela Prefeitura após o cadastramento. Além de camelôs, a secretaria de Serviços Urbanos recebe denúncias referentes a estacionamento proibido, limpeza pública e praças.

Na tentativa de tranqüilizar os moradores o secretário esclareceu que a Prefeitura não tem mais interesse em contribuir com a proliferação dos ambulantes. Atualmente, a administração só pretende manter os 583 que já estão previamente cadastrados e intensificar a fiscalização. “Não podemos permitir que essa proliferação tome conta da cidade, a não ser nos lugares próprios para essa atividade. Queremos disciplinar o que está irregular intensificando a fiscalização. Não é justo permitir a instalação de um ambulante que vende camisas na porta de um estabelecimento comercial do mesmo gênero e que recolhe regularmente seus tributos”, finalizou.

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