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Poluição Sonora: Um prejuízo à saúde

poluicaoSonora_fmt2Paulo Roberto é constantemente incomodado com o barulho excessivo. Ele é morador da Rua Desembargador Augusto Botelho e periodicamente vê-se importunado pelos abusos sonoros que adentram seu lar sem seu consentimento. Os ruídos são diversos como, sons desagradáveis ocasionados pelo caminhão de coleta de lixo que passa após às 22horas; “peruinhas” de propaganda com volume alto, anunciando a qualquer horário do dia seus informes, entre outros barulhos.

Essa realidade vivida pelo senhor Paulo Roberto é a mesma de muitos moradores da Praia da Costa que reclamam com freqüência sobre o desrespeito ao silêncio no bairro. Dificilmente, os cidadãos comuns conseguem identificar ao certo o nível de som que estão sendo submetidos, pois para isso precisariam de um decibelímetro que é um aparelho utilizado para medir os decibéis (unidade de medida do som). A única coisa que eles sabem é que os ruídos lhes causam inquietação e a medição, para verificar a intensidade do som fica ao critério das autoridades competentes.

Muitas pessoas desconhecem o quanto é prejudicial à saúde a exposição excessiva à poluição sonora. Para a OMS (Organização Mundial de Saúde) um som deve ficar em até 65db (decibéis) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 65db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer em curto prazo, outros levam anos para serem notados.

Essa situação sobre a poluição sonora poderia ser mudada aplicando-se as tecnologias de ruído existente, recursos para análise e identificação das fontes de som, criação de programas para redução de ruídos (como o que foi feito pela prefeitura de São Paulo com a proibição das peruinhas de propaganda) e o desenvolvimento de máquinas menos ruidosas.

Vale ressaltar que para atender as reclamações sobre os barulhos inoportunos, a Prefeitura de Vila Velha recebe denúncias por meio do número 0800 39 34 45 (Disque-Silêncio).

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