Imprimir

Sem posicionamento da Rodosol, moradores se preocupam com desapropriações

As obras de ampliação da 3º Ponte que devem começar no próximo ano têm gerado preocupação e polêmica para alguns moradores do bairro Praia da Costa, especialmente na região das ruas São Paulo, 15 de Novembro, Henrique Moscoso, Castelo Branco e Dom Jorge Menezes.

Aurecy Mattos, que reside há 35 anos no local explica que até hoje a Rodosol apenas divulga comentários sobre estudos de viabilidade de obras, mas que até agora não se ouviu medidas concretas do que será feito com os moradores.

“Nós estamos perdendo o sono com o fantasma da desapropriação. Deitamos e acordamos sem saber o que vai acontecer com os nossos bens”, desabafou Luís Carlos Bentos Gastadelle, morador da Praia da Costa.

Para ele, as obras referentes à construção de alças em Vila Velha que teriam como objetivo reduzir o trânsito soa mais como uma ação política e nada comunitária. “Essas obras vão trazer um problema que é da capital e não de Vila Velha. Haveria outras soluções, como o aumento do transporte coletivo, rodízio de placas dos veículos e etc...”, enumerou.

Segundo o diretor-presidente da Rodosol, Flavio Medrano de Almada as obras a partir de seu início devem durar aproximadamente um 18 meses, de acordo com o projeto que for escolhido pela empresa concessionária e aprovado pelo Governo.

“A partir da escolha e da aprovação da alternativa em média levará um ano e meio. Nós devemos entregar os projetos ao Governo daqui a 30 dias. Ele deve levar uma semana ou duas para decidir. Apesar de o projeto estar na fase de estudos Almada afirma que o objetivo é obter o efeito de uma “Quarta Ponte”  com mais de uma entrada e saída.

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar