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Voto consciente:o poder do cidadão

Mais uma vez os cidadãos de todo o país são chamados a escolher os seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo municipais. Mais uma vez temos a oportunidade de com o nosso voto contribuirmos para avançar com os princípios da administração pública estabelecidos no artigo 37 de nossa Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Para isso é importante que cada cidadão trate o seu voto como um precioso bem, que o valorize, percebendo que ele pode ser a fonte de qualidade de vida no presente e no futuro. Para cada um de nós, nossos familiares e a nossa comunidade. Tratar o seu voto com responsabilidade implica fazer um acompanhamento do processo eleitoral de forma a escolher aqueles candidatos que melhor se adequam a sua visão de mundo, que tenham mais capacidade técnica e que tratem a coisa pública com o respeito que lhe é devido. Muitas vezes o cidadão se pergunta: como poderei eu saber se o candidato tal ou qual é o mais adequado para ser o prefeito da cidade e um de nossos vereadores? É importantíssimo que se busque conhecer as propostas que o candidato tem, serão elas adequadas para o cargo que ele está disputando? Fundamental, também, conhecer o histórico de vida pública do candidato.

O que ele já fez na sua vida, onde ele já atuou, como ele atuou, seja num sindicato, numa associação de moradores, numa função pública, em sua empresa, na sua atividade profissional. Se é candidato à reeleição – seja no Executivo, seja no Legislativo – é importante nos preocuparmos em como ele cumpriu o exercício de sua missão, foi operante, foi resolutivo, respeitou as leis, fez avançar a sua cidade ou seu estado, e, não menos importante, agiu com ética?

Como sabemos todos pela nossa experiência cotidiana seja pela nossa relação direta com os poderes públicos, seja por acompanharmos a imprensa no seu dia a dia, a falta de ética – e o seu principal exemplo na administração pública é a corrupção – tem efeitos nocivos para o bom funcionamento dos poderes e para a correta e eficiente prestação dos serviços e oferecimento de bens públicos. A corrupção mata. Ela encarece as obras públicas, fazendo com que tenhamos menos bens e serviços públicos, com mais tributos (impostos, contribuições e taxas, que, por sinal, são muitas em quantidade e valor), com que tenhamos esses mesmos bens e serviços com pouca qualidade também.

Por causa da corrupção o asfalto fica mais caro, o remédio nos postos de saúde muitas vezes falta, bem como médicos e outros profissionais da saúde, as escolas não contam com os professores necessários, o saneamento não é feito de forma adequada, faltam espaço de cultura e lazer, além de muito mais. Por tudo isso é fundamental que tenhamos uma grande preocupação com o voto que iremos dar no dia 7 de outubro.

A qualidade de vida em nossa cidade poderá melhorar ou piorar de acordo com as escolhas que fizermos. Voto consciente, vote Ficha Limpa, vote pela qualidade no serviço público.

Por Rafael Cláudio Simões (Historiador, professor universitário, secretário-geral da Transparência Capixaba e membro da Transparência Brasil)

Mais uma vez os cidadãos
de todo o país são chamados a
escolher os seus representantes nos
poderes Executivo e Legislativo
municipais. Mais uma vez temos a
oportunidade de com o nosso voto
contribuirmos para avançar com
os princípios da administração
pública estabelecidos no artigo
37 de nossa Constituição Federal:
legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e
eficiência.
Para isso é importante que cada
cidadão trate o seu voto como
um precioso bem, que o valorize,
percebendo que ele pode ser a
fonte de qualidade de vida no
presente e no futuro. Para cada um
de nós, nossos familiares e a nossa
comunidade.
Tratar o seu voto com
responsabilidade implica fazer
um acompanhamento do processo
eleitoral de forma a escolher
aqueles candidatos que melhor se
adequam a sua visão de mundo, que
tenham mais capacidade técnica e
que tratem a coisa pública com o
respeito que lhe é devido.
Muitas vezes o cidadão se
pergunta: como poderei eu saber
se o candidato tal ou qual é o mais
adequado para ser o prefeito da
cidade e um de nossos vereadores?
É importantíssimo que se
busque conhecer as propostas
que o candidato tem, serão elas
adequadas para o cargo que ele
está disputando?
Fundamental, também,
conhecer o histórico de vida
pública do candidato. O que ele
já fez na sua vida, onde ele já
atuou, como ele atuou, seja num
sindicato, numa associação de
moradores, numa função pública,
em sua empresa, na sua atividade
profissional.
Se é candidato à reeleição – seja
no Executivo, seja no Legislativo
– é importante nos preocuparmos
em como ele cumpriu o exercício
de sua missão, foi operante, foi
resolutivo, respeitou as leis,
fez avançar a sua cidade ou seu
estado, e, não menos importante,
agiu com ética?
Como sabemos todos pela nossa
experiência cotidiana seja pela
nossa relação direta com os poderes
públicos, seja por acompanharmos
a imprensa no seu dia a dia, a
falta de ética – e o seu principal
exemplo na administração pública
é a corrupção – tem efeitos nocivos
para o bom funcionamento
dos poderes e para a correta e
eficiente prestação dos serviços e
oferecimento de bens públicos.
A corrupção mata. Ela encarece
as obras públicas, fazendo com
que tenhamos menos bens e
serviços públicos, com mais
tributos (impostos, contribuições
e taxas, que, por sinal, são muitas
em quantidade e valor), com que
tenhamos esses mesmos bens e
serviços com pouca qualidade
também. Por causa da corrupção o
asfalto fica mais caro, o remédio
nos postos de saúde muitas vezes
falta, bem como médicos e outros
profissionais da saúde, as escolas
não contam com os professores
necessários, o saneamento não é
feito de forma adequada, faltam
espaço de cultura e lazer, além de
muito mais.
Por tudo isso é fundamental que
tenhamos uma grande preocupação
com o voto que iremos dar no dia
7 de outubro. A qualidade de vida
em nossa cidade poderá melhorar
ou piorar de acordo com as
escolhas que fizermos.
Voto consciente, vote Ficha
Limpa, vote pela qualidade no
serviço público.
Por Rafael Cláudio Simões
(Historiador, professor
universitário, secretário-geral
da Transparência Capixaba
e membro da Transparência
Brasil)