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Associação Comercial da Praia da Costa: Quando?

Há poucos anos atrás, vários empresários capixabas ou com interesses em terras capixabas, perceberam que as ações da classe não se restringiam a simplesmente produzir riquezas, impostos, empregos, dentre outros feitos. Com os rumos que os poderes constituídos no Estado estavam tomando, tornava-se um obstáculo tão grande a classe produtiva, que faziam a carga tributaria virar “fichinha”. A classe produtiva desse Estado estava na iminência de tornar-se refém dos “representantes desses poderes” a ponto de inviabilizar quaisquer investimentos em nossas terras, fossem eles de ampliação de projetos existentes ou de implantação de novos projetos.

Diante dessa situação calamitosa, alguns empresários, entendendo e percebendo um futuro negro para o nosso Estado, se envolveram diretamente no processo eleitoral (sempre se envolveram, porém não diretamente), dessa forma, desequilibrando o jogo de forças até então instalado, com o objetivo de redefinir as regras do jogo e redirecionar as políticas públicas para o desenvolvimento do nosso Estado, no sentido de recuperar o tempo perdido.

Acredito que foi o “momento da virada” na nossa história essa iniciativa dos empresários, que se envolveram e acreditaram na capacidade de recuperação da nossa sociedade foi fator de vital importância para que hoje estejamos nesse patamar de desenvolvimento e de credibilidade nacional. Avançou-se em muitas frentes; contudo, ainda existe muito a fazer, principalmente, na distribuição de renda, em políticas públicas de desenvolvimento regionalizadas, em melhoria dos serviços públicos prestados à sociedade. O momento não é de acomodação, mas de ação. Sim! Ação conjunta dos empresários, da sociedade civil que tem de “sair do armário” e ocupar o seu papel nesse processo, pois somente com o envolvimento das três partes: Estado, Mercado (entenda-se empresários) e sociedade civil podemos alcançar a melhoria da Governança Social.

Este exemplo bem sucedido da história capixaba recente precisa ser replicado em todas as esferas, sejam prefeituras, sejam Associações de Bairros, sejam Igrejas, todos têm o poder e o dever de contribuir nesse processo de desenvolvimento, principalmente a classe produtiva dos bairros, no caso da Praia da Costa, essa classe tem que compreender que sem união vão remar e remar e morrer na areia. A omissão na participação valoriza o ruim em detrimento do bom, ou seja, quando não nos fazemos representar perante o Poder Público, estamos fadados a ter que aceitar o que nos é imposto, pois não estávamos presentes na hora oportuna para interferir nas questões de segurança, nas questões do trânsito, nas definições das prioridades de investimentos. Enfim, com nossa omissão, estamos chancelando a incompetência, o ruim, sem nenhum direito a reclamar depois.

Seguindo esse raciocínio, nos parece inconcebível que um bairro como o da Praia da Costa, que concentra as principais lojas do município além do segundo maior shopping do Estado ainda não tenha o seu comércio organizado em torno de uma associação que represente essa classe. Em outras palavras: é difícil compreender o porque de não existir ainda a Associação Comercial da Praia da Costa...

Vamos nos organizar e nos comprometer com o sucesso do nosso futuro, pois a história mostra que somente dessa forma é possível a mudança, acreditem...

 

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