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Ruídos na comunicação - Alguns esclarecimentos

Ninguém sabe o porquê, por quem ou como, porém, muitas vezes os fatos são modificados, alterados ou mesmo interpretados de maneira diferente da realidade.  Algumas vezes por uma falha de comunicação, outras vezes por distorção de alguém que discordou ou teve seu interesse contrariado.  O fato é que algumas pessoas acreditam que a posição da Associação dos Moradores é uma e a realidade é totalmente outra.

Há dias conversando com um amigo, médico fisiatra, morador antigo do bairro, tomei conhecimento de que ele e alguns amigos seus tinham convicção que a Orla não possui banheiros por culpa da AMPC.

Esclareci a ele que a posição da Associação é diametralmente oposta.  Defendemos a construção de banheiros na Orla, desde é claro, que seja um projeto compatível com a beleza do lugar.  Que o usuário pague pela utilização, como acontece em todos os lugares do mundo.  Assim,poderá haver uma manutenção permanente.  Lembrei a ele que na ocasião próxima a inauguração da obra da Orla pelo governo do Estado havia construído um único banheiro na Curva da Sereia.  Entretanto, o projeto contemplava um banheiro totalmente aberto e, portanto, gratuito.  Os moradores naquela época concluíram que o banheiro seria objeto de depredação e ficaria mal cheiroso em poucos dias.  Por meio da Associação, os próprios moradores solicitaram sua demolição, o que foi acatado pelo governo do estado.

No prolongamento da conversa, a pessoa falou ainda que achava ser preconceituosa a posição da AMPC em relação ao evento “Jesus Vida Verão” e outros grandes eventos na praia.  Esclareci a ele nossa posição.  O evento “Jesus Vida Verão” começou de forma muito interessante. Pessoas fazendo rodinhas no calçadão e cantando.  Aos poucos o evento cresceu demais e ficou incompatível com o bairro que não possui infra-estrutura capaz de absorver toda a movimentação de veículos e pessoas na Orla.  Especialmente, um evento que tem a duração de semanas seguidas.  Existem milhares de moradores no bairro e na Orla.  Boa parte desses moradores não concorda com a duração do evento e defendem que a cidade possui área mais propícia com a magnitude do evento.  Então (a pessoa) perguntou: vocês então são contra qualquer evento?   Respondi que não.  Eventos podem e devem acontecer, mas com duração de dois dias no máximo para evitar maiores transtornos no bairro.

Conversamos um pouco mais e o amigo ficou satisfeito com nossas colocações.   Muitas pessoas têm a visão errada da Associação dos Moradores da Praia da Costa.  Por isso, é que convidamos os moradores para que compareçam em nossas reuniões, as segundas-feiras, no horário das 20h.  Mesmo que eventualmente, mas para que conheçam o trabalho de um grupo de voluntários.

Gilson Pacheco - Presidente da AMPC

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