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Temperaturas mais baixas podem ocasionar dor de dente

Dias frios como os que têm feito no início da primavera, podem trazer desconforto para quem tem alguns problemas bucais como sensibilidade dentária. A diferença entre a temperatura interna da boca, que é de aproximadamente 36 graus, e do ambiente costuma provocar dores em pessoas que têm erosões e retração gengival, por exemplo.

A dentista Andréa Giestas explica que a inversão térmica afeta, principalmente, os dentes que apresentam erosões ou retrações gengivais. “Isso ocorre porque as terminações nervosas presentes na dentina ficam expostas e sujeitas à ação dos estímulos térmicos e, por isso, são mais suscetíveis à dor”, fala a profissional.

Quem também costuma sofrer com dor de dente nos dias frios são as pessoas que têm sinusite, que costuma aparecer com mais frequência com as temperaturas baixas. Como as raízes dos dentes pré-molares e molares ficam alojadas próximas ao seio maxilar, quando estes estão congestionados, pressionam esta região da face provocando dores nestes dentes. Se o paciente está sentindo dor, é importante procurar um dentista para fazer uma avaliação e descobrir o que está causando o desconforto para que o profissional possa, então, indicar o tratamento adequado. “Para as regiões do dente que apresentam a dentina exposta por erosões são indicadas restaurações em resina.

Nas exposições de raízes provocadas por retração gengival, avalia-se a possibilidade de realização de cirurgia gengival para recobrimento destas raízes. Se não for detectada nenhuma relação da dor com algum problema dentário, recomenda-se consulta com um especialista em otorrinolaringologia para avaliar a possibilidade de presença de sinusite”, fala Andréa Giestas. Para evitar o aparecimento de dores de dente no clima frio, o ideal é fazer um acompanhamento odontológico preventivo, visitando o dentista pelo menos uma vez a cada seis meses, e manter uma boa higiene bucal.

Dicas para evitar dores de dente:

- Mantenha os cuidados com a higiene bucal, escovando os dentes após as refeições e fazendo uso do fio dental. - Quem tem hipersensibilidade dentinária deve usar cremes dentais específicos para o problema. - Em caso de dor associada às baixas temperaturas procure um dentista para avaliar o que pode estar causando o desconforto. - Quem sofre com alergias respiratórias deve ficar atento aos sintomas para iniciar o tratamento adequado e evitar o surgimento de dor nos dentes.

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Conheça os mitos e verdades sobre a doação de sangue

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil necessita em média de 5.500 bolsas de sangue diariamente, porém, o número de doações ainda é limitado. Aqui no Espírito Santo o estoque também está abaixo do ideal. Os motivos para a baixa doação são vários. Um deles está relacionado aos mitos que cercam o procedimento e ainda impedem muitos brasileiros de praticarem o ato que ajuda a salvar vidas. Mas doar sangue é rápido e não afeta a saúde. De acordo com o hematologista Edgard Nascimento, do Criobanco Medicina e Terapia Celular, as dúvidas são frequentes, e muitas não passam de mitos. A seleção do que é verdade ou mentira no universo da doação, você conhece abaixo:

Quem doa sangue uma vez terá de doar para sempre?

Mito. Se você doar uma vez, não será obrigado a doar sempre, essa é uma decisão voluntária. A doação “engrossa” o sangue, entupindo as veias, ou “afina” provocando anemia? Mito. O sangue continua com a mesma consistência.

Doar sangue emagrece?

Mito. Ao doar sangue você não engorda nem emagrece. Inclusive dietas para emagrecimento não impedem a doação de sangue, desde que a perda não tenha comprometido a saúde.

É necessário estar em jejum para doar sangue?

Mito. O doador tem que estar alimentado e descansado. O recomendado, antes da doação, é não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes, evitar alimentos gordurosos, e aguardar pelo menos duas horas após o almoço para o procedimento.

Faço uso de remédios contínuos e por isso não posso doar?

Mito. O uso de medicamentos será analisado caso a caso. O importante é informar o tipo de remédio que faz uso contínuo ou se usou algum medicamento, como analgésicos ou antiinflamatórios, nos últimos dias. Quem toma anticoncepcional, anti-hipertensivo ou diurético, por exemplo, pode doar normalmente

Sou diabético e não posso doar?

Mito. Se a pessoa tem diabetes e controla a doença com alimentação ou hipoglicemiantes orais, sem apresentar alterações vasculares, poderá doar. Caso ela tenha utilizado insulina, mesmo que apenas uma única vez, não poderá doar. Não posso doar sangue no período menstrual? Mito. O fluxo menstrual não influencia de forma alguma a coleta do sangue.

Fiz tatuagem há cerca de um ano e não posso doar?

Mito. Quem fez tatuagem há mais de um ano pode doar sangue sem problema, não importando a quantidade de tatuagens. O mesmo prazo, de um ano, é dado para quem colocou piercing.

Doar sangue enfraquece o organismo? Mito. Após uma doação, o sangue tende a voltar ao normal rapidamente e, portanto, não há fraqueza. O volume de sangue coletado é baseado no peso e na altura do doador. Além disso, o organismo repõe todo o volume de sangue doado nas primeiras 24 horas após a doação.

Depois de uma doação, os homens devem dar intervalos de 60 dias para nova coleta e as mulheres, 90 dias?

Verdade. Isso deve ser feito para possibilitar a recuperação do sangue doado e, em especial, do estoque de ferro do organismo utilizado na produção de glóbulos vermelhos. Nas mulheres, esse intervalo é maior em virtude da perda de ferro no período menstrual.

O sangue doado tem data de validade?

Verdade. Cada componente sanguíneo possui uma data de validade diferente, a saber: concentrado de hemácias (de 21 a 42 dias), concentrado de plaquetas (de 3 a 5 dias) e plasma (de 12 a 24 meses). Por isso, a importância de se ter doadores frequentes, em vários períodos do ano, e não apenas em campanhas, pois pode acontecer de se ter um volume muito grande de sangue nos bancos e a demanda estar baixa.