A imprensa noticiou que o Governo do Estado e a PMVV, assinaram um convênio para revitalizar o parque da Prainha.

A noticia é alviçareira , não só pela iniciativa da  restauração do local onde nasceu o Espírito Santo, como também por vermos o Governo do Estado e Município deixarem a divergências políticas e passarem a ver a necessária urgente e importante restauração daquele local histórico. Mas, Sr.º Governador, Prefeito e demais autoridades que participam desse projeto,nada adiantará  esta restauração se não forem demolidas as monstruosas construções erguidas no que fora chamado de Prainha, local onde atracou a caravela Gloria para colonizar o Espírito Santo e que por falta de visão histórica e turística, permitiu se na década de sessenta o aterro e posteriormente as criminosas construções de vários prédios tapando totalmente a visão do que era Prainha. Solicitamos das pessoas responsáveis pelo projeto que se desloquem ate EAMES e suba ao Convento para observar, fotografar ou até mesmo filmar a poluição visual causadas por essas absurdas construções.

Revitalizar o parque sem demolir essas construções é jogar dinheiro fora e deixar de resgatar para Vila Velha, o Espírito Santo e todas as pessoas que nos visitam o local onde nasceu o Estado. Concitamos as autoridades estaduais, municipais e todas as pessoas de boa fé que tenham a sensibilidade e devolvam a todos capixabas e a natureza no que for possível o local que jamais deveria ter sido conspurcado, pois ali nós gostaríamos de voltar a mostrar aos nossos filhos, netos, bisnetos, turistas e a todo aqueles que no visitam e dizer com orgulho  aqui nasceu o pequeno/gigante estado do Espírito Santo.

Na passeata em protestos contra a violência nas ruas do Rio de Janeiro, pela morte bárbara do menino João Hélio, após a missa de trinta dias, apenas 50 ou 60 pessoas estavam presentes. Nos protestos contra a visita do Bush ao Brasil, centenas de pessoas foram às ruas de São Paulo e de outras cidades brasileiras para demonstrar sua indignação contra o senhor das guerras.

Segundo o analista político da Rede Globo, Alexandre Garcia, há quatro anos iniciou-se a guerra do Iraque, tendo nesse período os americanos perdido 3 mil soldados e aproximadamente 40 a 50 mil iraquianos foram mortos por ações terroristas e ataques das forças ocupação.

No Brasil, nesse mesmo período, cerca de 200 mil BRASILEIROS foram assassinados pelo narcotráfico e por criminosos incentivados pela impunidade que grassa pelo Brasil. Qual é a pior das guerras? A promovida pelos americanos no Iraque para retirar um ditador sanguinário ou a nossa em que os chefões do tráfico internacional atraem e assassinam centenas de brasileiros diariamente em uma guerra sem fim, sem ideal e em que as autoridades brasileiras e a sociedade como um todo hipocritamente finge que não está acontecendo nada? Por que não nos mobilizamos e vamos às ruas para acabar com a nossa guerra? Onde está a consciência e a memória dos brasileiros? É difícil entender a nossa democracia que repudia presidentes legitimamente eleitos e bate palmas para ditadores como Fidel Castro e outros! Por que nos preocupamos tanto com as guerras promovidas pelo mundo e não temos coragem de encontrar solução para a nossa? Por que um traficante internacional condenado a 55 anos de cadeia, recebe indulto de natal e consequentemente não volta para a prisão, tendo-se que mobilizar as polícias para prendê-lo? Por que o senhor Fernandinho Beira-mar passeia de avião da FAB por cidades brasileiras para assistir audiência de testemunhas? Segundo um juiz do Supremo, a constituição lhe dá esse direito. Mas... a Constituição diz também que todo cidadão tem direito a educação, saúde e segurança. Coisa que muitos brasileiros não têm e não vemos nenhum magistrado determinar que se cumpra esses princípios. Não dá para entender que se negue direitos aos cidadãos de bem e dê privilégios aos bandidos. Isso tudo nos envergonha se sermos brasileiros.

Diretoria da AMPC