Em março de 2004 a Ampc encaminhou um ofício ao governador Paulo Hartung explicando que parte dos motivos das enchentes que atingiram a Praia da Costa e o Parque das Castanheiras no mês de janeiro daquele ano, foi provocado pelo assoreamento do Canal da Costa. Isto porque nunca mais foi feita uma limpeza desde que foi realizado o desvio.

Em resposta à Ampc por meio do ofício N° 035/SEG de 23 de abril de  2004, o governador mostrou-se sensibilizado com a dramática situação vivida pela população  residente nas proximidades do canal. Nos informou ainda que se reuniu com os dirigentes da RodoSol e após expor a situação e argumentar em favor do bem-estar e da segurança dos moradores da região, solicitou  que a RodoSol realizasse a obra e não se furtasse a implementar um serviço de tão grande relevância social.

Passados 17 meses e às vésperas das chuvas de verão, a RodoSol nada fez. Pelo visto, uma solicitação do excelentíssimo governador Paulo Hartung não tem relevância para os dirigentes daquela empresa.

José Eduardo Martins

Segundo o dicionário, extraordinário é fora do comum, excepcional, raro, notável. Enfim, existem vários adjetivos para justificar a criação de um cargo de Secretário Extraordinário, com um salário de R$ 5,6 mil por mês, na PMVV. O importante cargo foi criado para dar maior agilidade (foi o que apuramos) aos assuntos oriundos das comunidades, associações de moradores e como canal de comunicação entre as outras secretarias, visando acelerar as sugestões e reclamações recebidas daquelas entidades. Entretanto, não entendemos a morosidade ou porque não dizer o descaso que vem ocorrendo com os ofícios mandados por esta Associação (Ampc) e que não têm recebido respostas, como exemplo, citamos o ofício Ampc 001/05, protocolado sob o n.º 2005/1/2356, em 26 de janeiro deste ano, e reiterado em 24 de junho, em ofício Ampc 036/05, protocolo 2005/6/17683, que se refere a situações diversas, como carros estacionados em cima de calçadas onde, em geral, existe algum tipo de comércio; mesas e cadeiras de bares ocupando lugar em 100% das calçadas, impedindo a circulação de pedestres; calçadas irregulares, que prejudicam os pedestres, principalmente os deficientes físicos; terrenos baldios servindo de lixão por falta de muros. São apenas alguns entre muitos casos.

A situação não é diferente quando os ofícios são encaminhados para o gabinete do prefeito Max Filho. Em 26 de abril, por exemplo, protocolamos o ofício Ampc 12/05, n.º 2005/4/11520, e no dia seguinte entregamos pessoalmente, quando da audiência com o prefeito, cópia do documento citado, que pede uma definição do mandatário municipal sobre autorizar ou não, no próximo ano, o evento do bloco esculhambação. Até o fechamento da edição deste jornal não recebemos respostas.

É importante ressaltar que as reivindicações protocoladas por esta Associação nos órgãos públicos são feitas atendendo a apelo dos moradores da Praia da Costa.

José Eduardo Martins