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Casos de dengue no Espírito Santo chegam a 10.372

Confirmado a morte de uma pessoa em consequência de dengue hemorrágica no Estado

O Espírito Santo notificou 10.372 casos de dengue entre quatro de janeiro e 1º de março de 2009, que corresponde à nona semana epidemiológica deste ano. Entre 22 de fevereiro e 1º de março, o Estado contabilizou 737 casos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Destacam-se os seguintes municípios com maior número de notificações:

Nova Venécia (1.646 casos)

Vila Velha (1.161 casos)

Vitória (1.074 casos)

Serra (1.053 casos)

Baixo Guandu (982 casos)

Ainda conforme a Sesa, uma pessoa morreu em consequência de dengue hemorrágica no município de Serra no último dia 28 (fevereiro). Outros seis casos suspeitos estão sob investigação - três em Vila Velha, dois em Cariacica e um Santa Maria de Jetibá. Um outro caso suspeito em Vila Velha foi descartado.

 

Fonte: Agência Estado

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Depressão de fim de ano

Alexandre Bez

Psicólogo

Para alguns, Natal e Ano Novo costumam ir na contramão da alegria e esperança, provocando um grande mal-estar. Esquecer o passado pode ser o começo para quem deseja eliminar a angústia.

É comum inúmeros sentimentos manifestarem-se nestes meses, como alegria, tristeza, tensão, prazer, ansiedade. Portanto, é preciso que cada pessoa tenha o foco voltado para si e permaneça atenta às suas emoções, avaliando em que medida elas surtem efeito positivo ou negativo em suas vidas. Neste momento, está em jogo não apenas o presente, mas toda a experiência acumulada nos anos anteriores. Alguns se sentem depressivos por não ter mais seus entes queridos, fator que desencadeia lembranças e, conseqüentemente, tristeza e melancolia. O ideal, neste momento, é estar cercado de pessoas de quem se gosta e aumentar a interação com elas ao máximo possível. Seja um amigo, um namorado ou um vizinho, esteja ao lado de companhias agradáveis. É importante não se afastar das comemorações, para não deixar que elas passem em branco. Para muitos, ainda funciona um belo ritual de compras ou quem sabe, se envolver em uma ação beneficente, que dá a sensação de pertencimento (a uma comunidade, ao bairro) e bem estar.

Há várias maneiras de tentar reverter este quadro. A terapia pode evitar os sentimentos negativos - que podem induzir ao suicídio em raros casos - e trazer à consciência o que estava inconsciente no sujeito; fazendo com que se cure mais facilmente este mal-estar e desapareça o sintoma da “fobia de fim de ano”. É imprescindível lembrar que, por mais difícil que seja para quem sofre deste mal, é uma época de alegria, aconchego familiar e confraternização. É o momento de se tentar esquecer o passado “o passado existe para ser ultrapassado”, como afirma Freud, de esquecer as mágoas da infância reprimida no inconsciente, ponderar os aspectos positivos e negativos, meditar, acreditar que o ano que está por vir será melhor e, até mesmo, se ajustar financeiramente para participar das festas de família, da empresa, dos amigos. Estar disposto a se analisar e modificar, respeitando a própria capacidade é fator essencial. Não se esquecer de evitar a ansiedade antecipatória - sofrer antes do tempo -, pois o Natal é um acontecimento maravilhoso e ideal para se apaziguar as frustrações do passado ocorridas nesta época ou em torno dela.

Também vale o cuidado com alimentação; produtos como chocolate, bebidas e café podem acentuar a ansiedade. Atente-se também para o uso sistêmico e sem acompanhamento de antidepressivos e para o álcool em excesso. Por último, um simples ato solidário pode transformar muita coisa; principalmente, para os que estão em estado depressivo. A solidariedade torna-se um bálsamo aos que sofrem sozinhos com seus medos e angústias, e pode ser o ponto de partida para uma vida melhor. Uma vida repleta de paz a todos!