Os moradores se reuniram na Av. Gil Veloso, cruzamento com a Av. Champagnat. Cerca de 300 pessoas se juntaram para chamar a atenção da comunidade para um assunto sério: a doação de órgãos.

Muito se ouve falar sobre a doação, mas nem todas as famílias estão abertas a doar o órgão de um parente que acaba de falecer. A ideia da organização do evento era quebrar tabus e mostrar que a doação é um gesto de carinho.

Com muito amor no peito, retratado na camisa que cada um usou na caminhada, os manifestantes pacíficos seguiram pela avenida da orla da Praia da Costa até o Clube Libanês levando nas mãos cartazes e bolas coloridas. No fim do percurso, foi servido um café da manhã com frutas e picolé.

 A caminhada, organizada pela Pró-Vidas Transplantes e que contou com o apoio da AMPC, foi realizada no dia 26 de setembro, um domingo de sol. A data foi escolhida porque no dia seguinte, 27 de Setembro, é comemorado o Dia Nacional do Doador de Órgãos.

Doação de órgãos: cultive essa ideia

O momento é doloroso para quem acaba de perder um ente querido, mas é importante que todos se conscientizem. Afinal, doar órgãos pode salvar vidas de uma pessoa. É a chance de resgatar alguém que precisa de um novo órgão para sobreviver.

E são muitas as pessoas que precisam dessa doação.  Hoje no Brasil, que já é o segundo país que mais transplanta, existem quase 60 mil pessoas aguardando na fila por um transplante. No Espírito Santo, já são mais de 1600 pessoas.

Quem e quando podemos doar?

Todas as pessoas que não tenham doenças infecto-contagiosas podem ser doadoras. Basta comunicar em vida para suas famílias, seu desejo de ser doador.

A decisão pela doação poderá ser dada aos médicos, enfermeiros e assistentes sociais, pertencentes às Comissões Intra-hospitalares existentes em todos os hospitais com mais de 80 leitos, que farão a comunicação a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Estado.   

Mais informações: www.providastransplantes.com.br