Imprimir

Comunidade - A participação de cada um

O fato ocorreu na espera de uma audiência judicial em dezembro, onde um advogado do bairro, conhecido meu, comentou o que ocorrera em seu edifício.  “Houve uma ocorrência policial e chamaram o 190. A viatura policial não foi ao local. Insatisfeitos a síndica do prédio deixou de pagar a Associação, pois a segurança no bairro é precária.” PAGAR!  Esse foi o termo utilizado.

Em primeiro lugar, disse-lhe que seu condomínio não pagava coisa nenhuma e sim contribua com quantia equivalente a R$ 2,00 por apartamento.  Que embora a contribuição não fosse expressiva, ajudou muito a fortalecer uma Associação que luta pela qualidade de vida do bairro e que já conseguiu inúmeros benefícios para a comunidade.  Disse-lhe ainda que R$ 2,00 não pagavam segurança alguma e que na verdade, o Estado deveria dar não só SEGURANÇA, mas também SAÚDE, EDUCAÇÃO E ETC. Comentei ainda que estudei em escola pública de qualidade e tive que pagar escola particular para dar uma educação acima da média para meus filhos, pois a educação pública é sofrível.  Que contribuí para um plano de saúde também para poder utilizar um atendimento acima da média para minha família, tendo em vista que a saúde pública não existe.

Enumerei em seguida, alguns benefícios conseguidos pela AMPC para a comunidade: a instalação e conservação de cinco parquinhos infantis e aparelhos de ginástica para adultos, a vitória na luta contra a taxa de lixo casada com a conta da CESAN e a redução dos valores cobrados, valores esses expressivos. A circulação gratuita há onze anos do jornal mensal, onde moradores têm espaço para se manifestar.  A rádio comunitária que funciona já há seis anos.  A implantação do projeto “rua segura” que estava prestes a ser implantado e agora é uma realidade.

O advogado nada respondeu.  Acredito que tenha ficado envergonhado da atitude de seu condomínio que parou de contribuir para a Associação.  Afinal de contas, o morador contribui mensalmente com um valor que paga apenas uma água de côco ou uma latinha de cerveja.

Gilson Pacheco - Presidente da AMPC

Imprimir

Feliz Natal e novidades concretas para o próximo ano!

Já tornou-se  um “lugar-comum” desejarmos um “Feliz Natal e Próspero Ano Novo” às pessoas que nos cercam e até aos desconhecidos. Entra ano, sai ano e esta é a frase popular mais utilizada quando cumprimentamos alguém nesse período do ano.  Nada contra felicitarmos uma pessoa com tal composição, porém nesses momentos de comemorações, muitas das vezes, deixamos nosso lado sensato de observarmos pormenores e nos permitimos seduzir pela “magia” do final de ano.

Assim, o que não foi realizado este ano, que importa concretizarmos depois? É esse o pensamento que aflora em muitos de nós para acostumarmos com aquilo que não desenvolvemos.

Ao transpor esse sentimento de realizações para o amanhã, podemos analisar não somente nossas vidas pessoais, como também nossa participação enquanto cidadãos e pertencentes a um meio (seja ele qual for). E com isso, indagarmos se lutamos com veemência para “fazer acontecer” hoje as mudanças necessárias para melhorar a sociedade em que estamos inseridos ou permanecemos parados e esperando a cada ano as transformações tão sonhadas e entregamos para terceiros a incumbência de executar aquilo que nos omitimos.

Aí entra o porquê mencionar no começo desse texto “Feliz Natal e Próspero Ano Novo”, pois se examinarmos bem, e se a pessoa a qual declaramos essa mensagem não procura realmente ser feliz e muito menos se esforça para obter a prosperidade? Conseqüentemente, não induz (não passa a idéia) de um desejo vazio, o qual parece ficar apenas no patamar do abstrato?

Essa talvez seja uma forma de dizermos para que todos tenham um Natal (esbanjando a felicidade, de verdade!) e um Ano Novo (buscando realmente as realizações), afinal, o ano que nos aguarda vem com várias metas a serem conquistadas, não é mesmo?

Podemos afirmar que continuamos lutando para que as questões de reivindicações dos moradores da Praia da Costa sejam resolvidas.

Diretoria da AMPC

 

Imprimir

Banheiros na orla da Praia da Costa

Constantemente, diretores da AMPC são questionados por moradores com a seguinte pergunta: Por que a Associação não permite a construção de banheiros na orla do bairro?  Essa indagação nos causa surpresa e aversão, pois desde 1998, a AMPC vem solicitando reiteradas vezes à Prefeitura Municipal de Vila Velha a construção de banheiros na praia.

Tal afirmação pode ser verificada ao longo desses anos no informativo da Associação. Para exemplificar, foi publicada no Jornal Praia da Costa, junho de 1998, uma pesquisa realizada junto aos moradores do bairro e os mesmos ressaltaram como prioridade a construção de banheiros.

Já em fevereiro de 1999, a AMPC enviou ao prefeito a proposta de um Projeto Global. Esse assunto foi publicado no Jornal Praia da Costa em Março de 1999. Após varias reuniões para discussão deste projeto, a então gestão da PMVV, no segundo semestre de 2000, informou que não havia tempo hábil para a execução do mesmo, sugerindo discuti-lo na próxima administração municipal em 2001.

Em 14 de janeiro de 2000, o secretário de turismo em exercício disse em um programa de TV que não tinha banheiro na Praia da Costa porque a AMPC era contra. Encaminhamos um ofício ao secretário questionando as suas afirmações e externamos nossa indignação no informativo de janeiro de 2000.

Por fim, no dia 11 de dezembro de 2000 a AMPC se reuniu com o prefeito eleito Max Filho, três vereadores e membros do futuro secretariado; onde se discutiu vários problemas e soluções para o bairro e entregue ao prefeito eleito o Projeto Global que sugeria entre outras coisas, a construção de banheiros, esse fato foi publicado no Jornal Praia da Costa de 2000.

Com isso, esses últimos 10 anos de luta da AMPC para melhoria das condições de infra-estrutura na orla da Praia da Costa têm sido ignorados pelas autoridades municipais, não só em relação aos banheiros; mas aos quiosques, à ocupação indevida das calçadas e das areias da praia, etc. E essas autoridades quando questionadas pela população sobre as citadas melhorias, principalmente, o caso dos banheiros na orla, eles respondem que não constroem banheiros porque a AMPC é contrária, isso demonstra as inverdades da situação, até porque, as decisões finais são do poder público e não da Associação.

Esperamos que após esses esclarecimentos, políticos difamadores e funcionários mal intencionados inventem outro responsável pela inexistência de banheiros, quiosques padronizados geridos pela iniciativa privada como é comum em várias praias brasileiras, etc.

Aguardamos também que a próxima gestão que assumirá em janeiro tenha a sensibilidade de atender as reivindicações da comunidade construindo os tão esperados banheiros e outras solicitações próprias para um lugar praiano.

Diretoria da AMPC