Senhoras e Senhores
Somos coadjuvantes como cidadãos. No grande teatro que é a vida, em apenas raros momentos saímos do papel secundário ou terciário e somos elencados para o papel principal. Porém, em se tratando da pujança política, quem já não reparou que viramos “gente” nesse momento (somente nesse instante)? Eleitores que depois do candidato eleito, somos descartáveis e feitos de idiotas, como reles figurantes. Aí, as cortinas se fecham, a representação acabou, pois ele só dura no período da campanha eleitoral.
Assim, os holofotes se apagaram (não dá para ver nada) e agora o que acontece nos camarins; ah, isso não nos diz respeito.
De vez em quando um holofote teima em ligar e com sua claridade providencial ficam visíveis algumas cenas do palco. Ato 1 – Escândalos. E sentados na poltrona ficamos estarrecidos, como se desconhecêssemos os cenas representadas no palco (Senado).
O drama fica com aspecto cômico quando emergem situações de atores (políticos) conterrâneos nossos. As famosas nomeações de pessoas comissionadas para exercerem cargos fantasmas. “Cargos fantasmas”, ou seja, saímos do cômico para o gênero terror que nunca foi bem quisto pela elite erudita, era considerado contracultura um tempo atrás e ainda tem quem não goste; no caso aqui, é contra o nosso bolso mesmo, é contra o bom senso, é corrupção! É desonestidade descaradamente!
E a melhor parte acontece no Ato 2, dessa peça – todos os atores como em uníssono falam - É perseguição! Tem uma raça aí que se diz “quarto poder” que nos aborrecem com perguntas tolas e descabidas. São uns mentirosos. Mas, onde estão os esclarecimentos?
Para finalizar, todos nós conhecemos bem esse teatro todo e ele não merece aplausos e nem risos, entretanto, quando um ator estreia uma peça nova é comum os outros desejarem “Quebre uma perna!” ou “Desejo M*#?%## para você!”, acredito que é o que muitos “atores” os quais encenam em alguns palcos merecem ouvir literalmente da plateia.