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Feira de produtos orgânicos faz sucesso na Praia da Costa

Para comemorar seis meses de funcionamento, feira de produtos orgânicos realiza café da manhã

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Clientes da Feira Orgância escolhendo
alimentos livres de agrotôxicos

A feira de alimentos sem agrotóxicos começou em março, tímida e com poucos expositores. Mas agora a situação é outra. A feira é sucesso total. Quase todo os espaço destinado à feira já está tomado. Quem agradece são os moradores da Praia da Costa, que agora têm pertinho de casa o privilegio de adquirir alimentos fresquinhos e livres de agrotóxicos.

No último dia 22, os produtores realizaram um café da manhã, às 8h, para festejar os seis meses da feira. Na data, também foi comemorada a boa aceitação dos moradores. A feira, inclusive, já oferece mais retornos que uma outra realizada no bairro do Barro Vermelho, em Vitória. No evento, estiveram presentes o prefeito de Vila Velha, Max Filho; o secretário de Serviços Urbanos, Iranilson Casado; o presidente da AMPC, José Eduardo Martins; a presidente do Movive, Cristina Pupim, dentre outros.

Um dos motivos do sucesso é o preço. O valor dos alimentos é inferior ao cobrado em mercados, que é altíssimo. Como na feirinha a venda é feita diretamente pelos produtores, o preço fica mais em conta. Em carta à AMPC, a moradora do bairro, Maria José Oliveira, agradece a chance de poder comprar alimentos orgânicos e com preço reduzido e diz que muitas pessoas ainda não sabem da oportunidade. “Algumas pessoas com as quais comentei sobre a feira tinham a idéia distorcida de que os produtos sem agrotóxicos são caros; penso que tenham esta idéia devido aos altos preços cobrados nos supermercados, o que as levava a não freqüentar a feira” comentou a moradora.

A feira é realizada todos os sábados, embaixo da Terceira Ponte.

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Creche atende filhos de domésticas na Praia da Costa

Eduardo Oliveira

AMIE precisa de ajuda para manter suas creches

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Alunos do Projeto Criança Feliz brincando no recreio

A Associação Mobilizadora de Igrejas Evangélicas (AMIE) mantém, na Praia da Costa, uma creche para atender crianças carentes. As mães das crianças, em grande parte, são profissionais que trabalham como domésticas em residências ou em hotéis da região, e que encontram no local o apóio necessário para que possam trabalhar, enquanto seus filhos recebem a atenção necessária.

Segundo Isabel Carone, presidente da AMIE, o projeto já conta com quatro unidades, atendendo atualmente 425 crianças e adolescentes carentes. “A creche da Praia da Costa atende 100 crianças, entre três e seis anos. Há uma unidade junto à Igreja Evangélica Bethânia, perto da 3ª Ponte, e duas unidades na região de Grande Barro Vermelho, que prestam assistência a jovens entre sete e 15 anos, os quais recebem reforço escolar, alimentação, lazer e aulas de artesanato“, explicou Isabel Carone.

Além da ajuda das igrejas, a AMIE recebe uma verba mensal da Prefeitura, pela educação infantil que realiza, e também o repasse de verbas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) ─ uma parceria entre os governos federal e municipal. Doações da AMPC, do juizado especial criminal, de empresas privadas e de pessoas que fazem depósitos em conta também ajudam a manter a associação; mas, como em todas as instituições beneficentes, as necessidades são muitas e sempre aparece alguém para atrapalhar. “A verba da prefeitura não pode ser usada com gasto para pagamento de pessoal. A gente criou um carnê de contribuições para pagar o vale transporte dos funcionários, e a maioria das patroas contribui. Mas nós fomos roubados duas vezes nos últimos meses e levaram a televisão e o som das crianças”, lamentou a presidente da AMIE, que concluiu: “Todo tipo de ajuda é bem-vinda, desde roupas, calçados e leite em pó até material de limpeza e higiene.

Quem quiser fazer alguma doação, pode trazê-la aqui ou telefonar que buscamos na casa da pessoa”.

Associação Mobilizadora da Igrejas Evangélicas (AMIE)
Avenida Hugo Musso, 953, Praia da Costa.
Tel: 3389 0063
Para os que desejam contribuir:
Banco Banestes: Agência 0091
Conta Corrente 3639.853-5

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Isabel Carone presidente  da AMIE

 

 

 

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Um verão de agosto

Eduardo Oliveira

“Dia de luz, festa de sol
E o barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão, o amor se faz...”

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Litoral com cara de verão; um inverno
diferente na Praia da Costa

Os versos de Roberto Menescau poderiam representar muito bem os dias ensolarados deste “pleno inverno”.

Nesses dias de sol nada fica mais bonito do que a praia, especialmente a Praia da Costa, a mais tradicional e a mais querida do município de Vila Velha, com suas areias limpas e a água sempre azul. Lá estão os banhistas que as vezes arriscam uns mergulhos e uma surpreendente quantidade de pessoas no calçadão e na ciclovia passeando e se exercitando – ou quase isso.

O sol quente deste inverno animou moradores e comerciantes, mais acostumados com o frio nesta época do ano, e encheu a praia nos finais de semana atípicos de agosto. “A praia está boa e a água não está fria. É um verãozinho, um verão de agosto”, explica Fernando Carvalho, morador do bairro há 16 anos. Quem também comemora o “ verãozinho” é a vendedora de água de coco Andressa Nogueira, que há oito meses tem uma barraca no calçadão. “Estou surpresa com o movimento, não é época para estar vendendo tanto. Ainda tem muito turista mineiro na cidade“, declarou.

Antonio dos Santos, que vende cerveja e refrigerante na areia da praia há 7 anos, concorda que o número de turistas ou de banhistas locais ainda está mantendo um bom movimento durante a semana. “No final de semana, então, fica muito melhor, pois o pessoal de Vila Velha também vem para a praia”, disse Santos.

Bom para o turista, bom para o morador de Vila Velha, bom para os comerciantes, bom para a mente. Este inverno de agosto é para quem gosta de mar, da cerveja gelada e dos exercícios físicos, para os mais sarados ou preocupados com a saúde, no calçadão. Este inverno é para quem gosta da Praia da Costa.

 

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Morro do Moreno

Eduardo Oliveira

Fotos: Eduardo Oliveira

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As irmãs Lívia e Letícia
apreciam a vista ao topo
do Morro do Moreno

“Quando a gente chega no alto do morro, a primeira sensação é de alívio, mas depois somos tomados por um sentimento de paz, muito gostoso. É um local de paz !” As palavras da estudante Daiane Coelho Nogueira, 17 anos, parecem representar muito bem o prazer de subir o Morro do Moreno.

O morro, também conhecido como “Macaca Grávida”, faz parte da história do Espírito Santo. Logo no início da nossa colonização, o donatário da capitania, Vasco Fernandes Coutinho, mantinha ali, um posto de observação para sinalizar possíveis ataques de navios inimigos. O responsável pelo local era um colono , que veio com ele de Portugal e que tinha o nome de João Moreno, daí o nome do local.

Com cerca de 200 metros de altitude, o Morro do Moreno, apresenta várias opções  de lazer á população. Do seu topo temos uma visão de 360 graus de Vila Velha. Também observa-se grande parte da  região metropolitana, o canal de Vitória, o Porto de Tubarão, e as montanhas da região serrana, além da visão do mar, até o infinito, e da movimentação dos navios pela baía.

Para o comerciante Alexandre Borges , 42 anos,  é excelente para um passeio com a família. No domingo, dia 25 de setembro, ele levou a esposa Sueli, 40 anos, e as duas filhas, Gabriela , 16 anos, e Thais, 12 anos, para conhecerem o local. “Elas adoraram o passeio. A paisagem é muito bonita e o local tranqüilo . As pessoas que encontramos são todas de paz, estão aqui para curtir mesmo”, destacou Alexandre Borges.

As irmãs Lívia Rios Carneiro, 23 anos, arquiteta, e Letícia Rios Carneiro, 15 anos, estudante,  também aproveitaram o domingo  ensolarado para conhecer o alto do Morro do Moreno e tirar muitas fotos. Elas destacaram a beleza do local.” O mais bonito daqui é essa vista do mar aberto, da um sensação de liberdade muito boa. Faz pensar na vida de gente.” Concluiu Lívia Carneiro.

Outra atração do local é a pratica de vários tipos de esporte, como caminhada, mountan bike, motocross, escaladas e parapente . A base do morro tem pontos adequados para a pesca e a encosta apresenta várias trilhas para quem prefere fazer a subida no meio na Mata Atlântica nativa. A principal via de acesso é pela rua Xavante, onde tem inicio algo que lembra uma estrada, que leva até o alto do morro. Por essa via é possível chegar ao topo de automóvel, mas apenas os utilitários com tração conseguem trafegar, pois há vários trechos intransitáveis para os veículos menores.

O estampador Alcimar Wallace dos Santos Nunes, 36 anos, conta que vai ao Morro todo dia , há cinco anos, para percorrer as trilhas com sua bicicleta.” Aqui é um excelente lugar para praticar esportes. Ao invés de academia eu venho aqui. Mas  não venho em dia de chuva, porque fica parecendo uma montanha de gelo, muito escorregadia, e como tem muita pedra, uma queda pode até ser fatal”, alertou o estampador.

Daiane Coelho Pereira subiu com o namorado, Pedro Augusto Fernandes Martins, 21 anos, estudante de educação física que fez questão de destacar os benefícios de uma boa caminhada para a saúde, ”é muito legal também pra quem é idoso. Se não tiver nenhuma doença grave pode subir pela trilha principal, numa intensidade baixa, bem tranqüilamente.”

Os amigos Marcos Sá Lino , 24 anos, Nicolas Rosa de Sousa 26 anos, ambos segurança, Alexandro Guedes, 26 anos, lustrador de móveis, contam que vão, todo final de semana, andar de bicicleta. “Nós fazemos parte de um grupo de 23 ciclistas. Há quatro anos que a gente vem todo domingo aqui.” Contou Nicolas Rosa de Sousa.

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Alagamento atormenta morador da rua João Joaquim da Motta

Eduardo Oliveira

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As garagens dos edifícios da rua João Joaquim
Motta sofrem com constantes alagamentos

População faz abaixo-assinado para que a PMVV inclua a via, da Praia da Costa, no projeto de macrodrenagem

Quem trafega pela rua João Joaquim da Motta em um dia de sol, não imagina os transtornos que uma chuva pode causar a seus  moradores. Porém, o trecho central da rua é um local propício para o represamento da água das chuvas, como uma piscina esperando para ser cheia.

Os dois extremos da rua formam pequenas descidas (ou subidas) que jogam a água para a região central. Há ainda de um dos lados ladeiras na encosta do Morro do Moreno, por onde desce muita água e muita lama, principal responsável pelo entupimento da rede de drenagem de águas fluviais. Do outro lado da rua, estão os condomínios, com suas garagens subterrâneas, que acabam servindo como local de escoamento quando chove com mais intensidade.

Os edifícios Mar Verde e Piemonte, localizados na parte mais baixa da rua, são os mais prejudicados. Costumam ter suas garagens baixas invadidas, mesmo tendo sistemas de bombeamento de água. A rede de drenagem fluvial fica entupida, mandando para ao prédios não só a água represada, como também toda sujeira dos bueiros.

Em janeiro de 2004, após uma forte chuva, a água dentro das garagens atingiu 70 centímetros de altura, provocando danos em veículos, alguns com perda total, além de danos dos mais variados em bicicletas, móveis, eletrodomésticos e documentos, que eram guardados em boxes, que cada apartamento tem junto com a garagem.

Segundo síndica do edifício Piemonte, Cristina Alves do Couto Novaes, em julho deste ano, os moradores fizeram um abaixo-assinado pedindo providencias à Prefeitura de Vila Velha. O documento foi entregue ao vereador Joel Rangel e repassado ao prefeito Max Filho e à Secretaria de Obras, para que a rua seja incluída no Projeto de Macrodrenagem, que visa priorizar obras nos principais pontos de alagamento do município de Vila Velha.

Enquanto não se chega a uma solução definitiva, os moradores tentam amenizar o problema. “Está todo mundo muito assustado. Há 10 dias começou a chover um pouco mais forte e as pessoas que têm garagem no subsolo correram para colocar o carro no andar térreo, deixando este pavimento intransitável. Nós também fizemos alguns buracos em um muro, ao lado do edifício Mar Verde, para a água escoar rapidamente para o terreno baldio”, relatou Cristina Alves.

No edifício Mar Verde foi feito uma elevação na calçada, na frente da entrada da garagem, para tentar barrar a entrada da água. Mesmo depois das chuvas, os moradores continuam a sofrer com seus efeitos, primeiro com a lama e o mau cheiro e depois com a poeira, que permanece no local por vários dias. “A poeira sobe e invade os apartamentos, cobrindo os móveis. Parece que a gente mora em um sítio”, finalizou Cristina, síndica do edifício Piemonte.