Vendendo ilusões
No dia 13 de setembro às 19 horas, a comunidade foi convidada para uma audiência pública no Clube Libanês onde seria apresentado o ante projeto para melhoria do trânsito da 3ª ponte e outras ruas de Vila Velha, principalmente na Praia da Costa.
Após as formalidades de constituição da mesa o deputado estadual Cláudio Verezza (PT) apresentou num painel várias reportagens de jornais de grande circulação no Estado sobre intervenções na 3ª ponte que pretendiam pelo menos minimizar o caos do trânsito nos horários de pico em Vila Velha. Concedida a palavra ao diretor da Rodosol, diretor do DER e secretário de Planejamento da PMVV pela ordem, todos, para surpresa de quase 100 pessoas presentes não apresentaram nenhum projeto, solução ou idéia para o problema e ainda afirmaram que o que foi apresentado pela imprensa não tinha nada de concreto.
Apesar de estarmos acostumados com autoridades no Brasil se apresentarem publicamente para não dizer nada, ficamos pasmos, decepcionados e algumas pessoas até indignadas com as autoridades que vão para uma audiência pública para não apresentar qualquer solução que minimize a situação do congestionamento da 3ª ponte e seus acessos. E o pior é que contestaram quase todas as sugestões apresentada por alguns participantes da reunião.
Diante do que vimos e ouvimos no Clube Libanês, cabem algumas perguntas. Será que esses conceituados jornais publicaram falsas notícias, vendendo ilusões aos moradores da Grande Vitória quando fizeram várias reportagens com detalhes de projeto para solucionar o trânsito na 3ª ponte? Os jornais deram notícias falsas sobre esse importante assunto? E se esse foi o caso, por que as autoridades responsáveis não contestaram? Por que essas autoridades se apresentam em audiência publica sem idéias concretas para solucionar ou pelo menos minimizar o problema?
A todos aqueles que compareceram ao Clube Libanês, perdendo algumas horas de descanso e lazer, saíram de lá frustrados por não ver ou ouvir qualquer projeto para o caos do trânsito da 3ª Ponte nos horários de pico. A pergunta que fica é: Até quando será que continuaremos sendo ludibriados?
A Diretoria