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Você sabia que a sua saúde começa pelos pés?

Dr. Rafael Rocha Schmid, fisioterapeuta

Diariamente utilizamos algum tipo de calçado, seja no trabalho, na prática de esportes e em outras finalidades. O que poucos sabem é que utilizando um calçado incorreto estamos sujeitos a adquirir algum tipo de problema. O tipo de pé e o tipo de pisada têm relação direta com algumas doenças que acometem os pés, e isso pode se refletir nos joelhos, quadris, coluna e, se pensarmos melhor, as complicações podem chegar até a cabeça.

Será que todos nós estamos expostos a esse estresse diário? Quando as pessoas vão a uma loja comprar algum tipo de calçado, sua escolha está principalmente voltada para a estética e em seguida o conforto. Mas será que esse conforto é realmente benéfico para a saúde? O correto é conhecermos os nossos pés e cuidar para que eles não se tornem os vilões de algumas doenças ocasionadas pelo uso inadequado do calçado.

Com isso, existe um equipamento chamado BAROPODOMETRIA ELETRÔNICA, capaz de identificar o tipo de pisada e suas correlações com determinadas doenças, como esporão no calcanhar, artroses e tendinites. EX: a pisada supinada (pisada com a parte lateral dos pés) pode aumentar o desgaste da patela ou rótula nos joelhos, doença conhecida como Condromalácia Patelar. O exame identifica ainda, postura, pontos de maior pressão nos pés (responsáveis pelas calosidades), equilíbrio e auxilia na conduta do tratamento, seja ele através de palmilha ou de outra forma.

Se você corre apenas por prazer, ou trabalha utilizando um calçado por muitas horas e já sente algum tipo de dor nos pés, joelhos, quadril e coluna é indicado procurar um fisioterapeuta. De antemão, é bom lembrar que a prevenção sempre é o melhor caminho.

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Halitose – O tratamento do Mau Hálito

Dra Aline Bravim
cirurgiã-dentista

Halitose é o nome dado à doença que causa o mau hálito. Pesquisas recentes mostram que o percentual de portadores de Halitose é alarmante, e aumenta com o passar da idade. As pesquisas de percentagem de portadores de Halitose existentes no Brasil são compatíveis com outras realizadas nos EUA e em outros países. No Brasil, elas mostraram que a incidência é de 14,28% até 12 anos, 41,73% até os 65 anos e acima dos 65 anos ela sobe para 67,25%.

A Halitose tem mais de 60 origens e nunca encontramos um caso clínico com uma origem apenas, por isso, dizemos que é de múltipla origem e de tratamento multidisciplinar. As origens mais frequentes para que a Halitose no Brasil e no mundo venha crescendo a cada ano são: o estresse, a mudança de hábitos alimentares e a desidratação. TUDO que alterar o fluxo salivar irá gerar mau hálito, pois, fará com que diminua a parte líquida da saliva, ficando assim essa mais viscosa (pelo aumento da mucina), contribuindo para um aumento na descamação celular e de restos alimentares no dorso lingual, aumentando a quantidade de saburra lingual. Esta saburra entrará em estado de decomposição e liberará os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) comprometendo o hálito com um odor extremamente fétido de enxofre.

Para resolver esses problemas, o Cirurgião Dentista faz uma pesquisa da situação do paciente procurando problemas que aumentem o acúmulo de placa na boca. Dentre esses problemas encontramos: deficiência na higienização, próteses mal adaptadas, cáries, problemas de canal, dentes tortos que propiciam o acúmulo de alimento entre os mesmos, amídalas com fendas onde os alimentos se acumulam, refluxo gasto esofágico, respiração bucal e etc. Uma vez diagnosticado o problema, agora é a hora de tratar.