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Construção da ponte do Canal da Costa interrompida

As obras para a construção da ponte que passará por cima do Canal da Costa foram interrompidas. A Secretaria Municipal de Obras informou, através da Assessoria de Imprensa da PMVV, que houve um problema na fundação da construção da ponte. Porém, as medidas necessárias já foram tomadas e as obras retomadas.

ponte_fmtA construção da ponte visa desafogar o trânsito da Avenida Hugo Musso e arredores e será a ligação do coração da Praia da Costa ao Parque das Castanheiras. Dessa forma moradores da região poderão dirigir-se diretamente ao Centro de Vila Velha sem precisar transitar pela Rua desembargador Augusto Botelho ou Av. Hugo Musso.

A obra está prevista para ser concluída em 90 dias. O investimento é na ordem de R$ 455 mil, devido a adequações que foram feitas, já que a ponte passou de 10 metros para 12m de comprimento.

A obra está prevista para ser concluída em 90 dias. O investimento é na ordem de R$ 455 mil, devido a adequações que foram feitas, já que a ponte passou de 10 metros para 12m de comprimento.

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Amor-Exigente

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora a fazer um novo final.

O grupo de apoio Amor -  Exigente é uma proposta para a família que está sendo vítima de comportamentos inaceitáveis de qualquer de seus entes queridos.

Sabemos que os pais amam seus filhos de verdade. Nem sempre, porem, esse amor é suficiente para dar-lhes alegria, pois, a partir do momento em que crescem, os filhos começam a exigir mil coisas, rejeitando a orientação e até o -amor dos pais. Reclamam independência, mas não assumem responsabilidades. E assim, muitas vezes, os pais sentem-se frustrados, nada orgulhosos de sua condição.

O Amor-Exigente quer e pode ajudar. Juntos, reunidos 2 horas por semana, todas as 5ª feiras, de 19h30 às 21h30, na sede da  Associação de Moradores da Praia da Costa, saímos da indiferença e da inércia e passamos a viver a solidariedade, aprendemos que juntos somos mais fortes.

A cada mês refletimos um principio. Em novembro será o 11° principio - Exigência na disciplina. A questão “Para que servem os limites?”, feita a estudantes, antes de um debate sobre drogas, um deles respondeu: Isso permite respeitar, os outros e a si mesmo.Não se vê de outro modo, como se poderia viver em sociedade, ou mesmo crescer em uma família sem esbarrar em certo número de proibições que marcam os limites.

Conhecemos os resultados desastrosos da educação praticada na permissividade “É proibido proibir”.  Criam-se adolescentes incapazes de suportar limites ou de se impor limites. Criam-se sobre tudo crianças mergulhadas na angustia, pois entendem a grande liberdade concedida como indiferença, e não há nada pior do que ter o sentimento de que seus pais não se interessam por  você ,  a DROGA é um pretexto Francis Curtet 35.

A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar, organizar nossa vida e a vida de nossa família.

Pais permissivos e comodistas abrem mão de regras e limites e nunca dizem não aos filhos, tudo é permitido para que o filho fique quieto, satisfeito e não incomode. Como está nossa família: filhos, maridos, mulheres, pais e avos?  O que mudar, como melhorar, por onde começar? Primeiro eu, o que exigir de mim mesmo? Falo demais, sem respeitar o outro, ou sou pouco comunicativo e me fecho? Lembremos que só devemos exigir quando tivermos segurança e meios de cobrar as regras estabelecidas para o bem comum. Para o AMOR- EXIGENTE  o amor vem antes da exigência ,traduzido em gestos e atitudes de respeito sem comodismo ,exige orienta e educa.

 

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Não dê esmolas aos moradores de rua

Atualmente o problema dos moradores de rua é constante em muitos municípios do país. Em Vila Velha não é diferente. A cidade hoje é reduto de muitos mendigos. Em grande maioria esses moradores não são de Vila Velha. São provenientes de outros municípios, como Carapina e Serra. Outros tantos são de estados como Bahia e Minas gerais.

Por que Vila Velha?

A população canela-verde é caridosa. Isso mesmo. Caridosa. Dessa forma, os pedintes acham em Vila Velha uma fonte de renda. Cabe a nós não ajudá-los dando esmola. Em dias de hoje, falando-se muito em responsabilidade social, pode até parecer cruel esse pensamento de que não podemos ajudar aos mais necessitados. Pelo contrário. Não ajudando, estamos ajudando. Pare e pense. Se uma pessoa tem uma fonte de renda em um sinal ou em porta de banco, onde pessoas caridosas lhe dão dinheiro, para que ele irá procurar um trabalho? Se uma pessoa bate na porta de um morador e esse morador dá roupas, comida e um trocadinho, para que ele vai querer mudar de vida? Pense da seguinte forma. Se baterem em sua porta pedindo dinheiro, dê, mas em troca de alguma coisa. Peça que o pedinte varra sua calçada. Lave seu carro. Assim, ele não está recebendo esmolas, mas sim, trabalhando por aquela quantia. Aos poucos a população vai mudando a forma de pensar e agir, construindo um local de moradia melhor para todos. Não adianta reclamar que tem muitos moradores de rua dormindo na sua calçada, se você dá suporte para que ele não queira sair dessa vida.

Recolhimento de moradores de rua

A caridade das pessoas, de certa forma, atrapalha um pouco o serviço da Secretaria de Ação Social. Muitos moradores não querem abandonar as ruas por terem arrecadação diária e fácil. Mesmo assim  a “Ação é intensa e permanente”, como diz o Secretário de Ação Social – Joel Rangel. O secretario nos recebeu em seu gabinete para explicar como funciona o trabalho voltado para a retirada de moradores de rua.

Abordagem

Existe um serviço chamado de abordagem de rua, que, funciona em turno integral efetuando abordagem social. São equipes capacitadas e com a presença de assistentes sociais. Eles fazem um levantamento completo para saber quantas pessoas e quais locais elas se instalam. Os moradores de rua são convidados para o abrigo municipal. Muitos não querem sair das ruas. Por isso o secretario diz que o trabalho não pode parar.

Abrigos

A Prefeitura Municipal de Vila Velha tem cinco abrigos com condições de receber os moradores de rua. Ao chegar ao abrigo a pessoa passar por um tratamento completo de saúde higiênica e recebe alimentação. O recolhido permanece no abrigo até ser encaminhado para sua cidade de origem, para sua família. São três abrigos para crianças e dois para adultos.

Moradores de outros estados

Segundo o secretário de Ação Social – Joel Rangel, a PMVV tem uma despesa freqüente com transporte de moradores de rua para outros estados. “Vila Velha recebe pessoas de outros lugares que estão aqui por saber que vão conseguir dinheiro. Após o tratamento higiênico e alimentação, nós entramos em contato com a prefeitura da cidade natal dessas pessoas e as encaminhamos de volta a sua cidade”, diz Joel.

Recolhimento de crianças

O trabalho com crianças é um pouco mais complicado. A secretaria de Ação Social realiza um trabalho conjunto com o Conselho Tutelar e Juizado de Menores. Todos os menores recolhidos na abordagem de rua são entregues ao Conselho Tutelar, que, juntamente com o Juizado de Menores irá realizar uma checagem para saber os motivos que levaram aquela criança às ruas.

Violência

Em muitas ocasiões a Polícia Militar realiza um trabalho conjunto com a Secretaria de Ação Social. “Muitos não querem sair das ruas e são violentos. A PM nos dá um suporte nos momentos mais tensos. O 4º Batalhão da PM tem sido nosso parceiro nessa luta”, diz Joel Rangel.

Campanha

No momento a Secretaria de Ação Social está com a campanha “Olho na Rua – ajudar de forma inteligente”. Nessa campanha a PMVV, através da Secretaria de Ação Social tenta conscientizar a população para não dar esmolas. Com o slogan “Não dê esmola, fale conosco” a PMVV tem retirado muitas pessoas das ruas. Anote esse número telefônico: 0800 28 390 059. Sempre que avistar um morador ou menor abandonado, entre em contato. Faça a sua parte. Não basta reclamar. Tem que agir! A campanha Olho da Rua foi criada para quem quer realmente ajudar a resolver, de forma inteligente, esse grave problema. Ao encontrar alguém pedindo esmola, acione a Sec. de Ação Social.

Caso queira doar roupas e alimentos você pode entrar em contato com a Ouvidoria da PMVV no mesmo número 0800 28 390 059 e efetuar sua doação.

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PMVV libera construção de ponte sobre Canal da Costa

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Prefeito Max Filho anunciando a assinatura
da Ordem de Serviços

No dia 28 de abril o Prefeito Max Filho assinou a ordem de serviço que autoriza a construção da ponte sobre o Canal da Costa. Essa medida visa desafogar o trânsito da Av. Hugo Musso e arredores. A ponte irá ligar o coração da Praia da Costa ao Parque das Castanheiras. Dessa forma moradores da região poderão dirigir-se diretamente ao Centro de Vila Velha sem precisar transitar pela Rua Adauto Botelho ou Av. Hugo Musso.

Estiveram presentes na ocasião, moradores, vereadores, secretários do município e líderes comunitários. A diretoria da Associação de Moradores da Praia da Costa participou da cerimônia de assinatura da ordem de serviço e aprovou a iniciativa. Para a presidente de associação, Vila Aquaquiva, a medida é muito bem-vinda. ”Precisamos mesmo de ações que melhorem a qualidade de vida de nossos moradores. Toda ação de melhoria é bem-vinda e apoiada”, conclui Vilma.

A ordem de serviço foi assinada embaixo da Terceira Ponte na altura da Feira de Produtos Orgânicos.

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Opinião

No mês de março  de 2007 em reunião do Ministério Público com a diretoria da Associação dos Moradores da Praia da Costa (AMPC), fomos informados das providências tomadas  por aquelas autoridades tendo em vista denuncias de irregularidades no município de Vila Velha.  As denuncias foram publicadas no “Jornal Praia da Costa” e se referiam a irregularidades em projetos na área dos Maristas e da construção de um edifício com 32 pavimentos na Av Antonio Gil Veloso esquina de Jair de Andrade.

Na ocasião fomos comunicados que alguns artigos de nosso jornal foram anexadas aos processos instaurados e que ambos são realmente irregulares.   A área dos Maristas realmente não poderia ser vendida para projetos fora da finalidade da doação, ou seja, a construção de escola.   Estão de acordo com nossa tese de que a área deveria ser revertida para o município.   O projeto do prédio de 32 pavimentos ocupa área pública e não poderia ser utilizada naquela construção.   Portanto a aprovação do projeto na gestão do prefeito Jorge Anders é totalmente irregular e contraria as leis municipais que regem a matéria.

Cobraram uma participação maior da AMPC com o Poder Público e se colocaram como parceiros da Associação nessa luta em favor do município.

Concordou-se que há uma preocupação com a fiscalização do município, porque o Poder Público aprova projetos, mas não os fiscaliza devidamente.   Esclareceu-nos que o Poder Público Municipal esta validando o parcelamento do solo, aprovando projetos, mas não fiscaliza o loteador que fica com o bônus e o ônus sobra para a sociedade. Há construções irregulares que geram uma desorganização do solo, muitas vezes sem saneamento básico, sem infra-estrutura, sem esgoto, sem água, etc. Não havendo um ordenamento básico, altera-se a destinação dos solos.   Da mesma forma o paredão de prédios aprovados sem qualquer critério em diversas administrações municipais.

As autoridades competentes estão fazendo da Lei 2621 (Plano Diretor Urbano) uma colcha de retalhos. Há várias ações contra obras irregulares, o pior é que estão sendo tocadas através de liminares. Assim, depois do fato consumado é quase impossível reverter as irregularidades. Essas liminares acabam servindo para os fora da lei como fuga.

As instituições fiscalizadoras são na maioria das vezes ausentes, ficando para a comunidade o sentimento de perda e de abandono. Acredita-se que há soluções, como por exemplo: se o Poder Público abrir concursos, contratar pessoas comprometidas com o respeito às leis e com o interesse público, acabar com as terceirizações  pois são trabalhos de baixa remuneração, onde se produz de acordo com o que se ganha. O patrão faz de conta que paga, o trabalhador faz de conta que trabalha e a população pagando a conta.

Neste encontro com o Ministério Público, a diretoria da AMPC ouviu de uma das autoridades, que é apaixonada pela Praia da Costa, que já pensa em deixá-la, por estar frustrada com a ausência do Poder Público no bairro. E cobra da AMPC uma revolução silenciosa, que aglutine as demais associações de bairros, socializando essas informações, somando assim forças para cobrar das autoridades competentes uma atuação mais enérgica. E Concluiu que a defesa do direito do povo é o seu dever e que disso não abre mão.

DIRETORIA DA AMPC