A todo o tempo ouvimos as pessoas criticando os gestores públicos.  E com toda a razão.  Há muito tempo que a qualidade dos serviços públicos ficou deteriorada.  Nas décadas de 40, 50 e 60 a educação pública superava em muito a qualidade do ensino das escolas particulares. Além de um ensino básico de boa qualidade, o ensino médio era modelo e os professores recebiam salário similar ao dos magistrados.

Os postos de saúde e hospitais atendiam a população com muito mais qualidade.  A segurança pública também deteriorou. Transformou-se em uma das maiores preocupações da população.

A justiça é lenta demais na punição dos crimes e na resolução das ações cíveis.  A assistência social hoje deixa muito a desejar.  Em muitos estados e municípios é quase inexistente.

O que fazer?  Escolher melhor os gestores públicos e cobrar ações mais positivas, como por exemplo, a reforma política que dê margem a população de cobrar o cumprimento de promessas de campanha que hoje nunca são cumpridas.

Todo ano eleitoral é a mesma coisa.  Os espaços da população são invadidos por um batalhão de candidatos tentando passar mensagens - nem sempre verdadeiras - para ganhar nosso precioso voto.  Precioso?  Deveria ser, mas a população não dá o devido valor a essa praticamente única chance de demonstrar sua insatisfação.

Estamos a 30 dias das eleições e uma enorme parcela da população ainda não escolheu seus candidatos ao legislativo estadual e federal, governador e presidente. 

Faça uma reflexão.  Dê a devida importância ao seu voto.  Ele pode definir os rumos do estado e do país!

Diretoria AMPC 

O programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente apresentará em outubro em Nagoya, no Japão, em conferência sobre biodiversidade – “A economia dos ecossistemas e da biodiversidade” – estudo para calcular o custo dos danos ambientais causados pelo homem.  Ele avalia que o prejuízo causado pela destruição do ambiente só pode ser revertido com uma transição para um sistema econômico mais sustentável, que está sendo chamado de “economia verde.” Em uma economia verde, as empresas terão que inovar, fabricar/produzir sem poluir.

Na edição passada a matéria central foi em defesa do nosso meio ambiente, especificamente sobre a dragagem dos portos com o despejo dos resíduos na Orla de Vila Velha, matéria essa que estamos dando continuidade nessa edição.

É inaceitável que o desenvolvimento das atividades portuárias no Espírito Santo passe pela degradação de nossa Orla que causará enormes prejuízos ao meio ambiente, consequentemente a qualidade de vida da população, que já está terrivelmente prejudicada com o ar que respira. 

Diretoria da AMPC