Pedida interrupção da cobrança da taxa de marinha
Os deputados estaduais, que integram a Comissão Especial instalada na Assembléia Legislativa para analisar a cobrança abusiva das taxas sobre terrenos de marinha no Espírito Santo, pediram ao Ministério Público Federal (MPF) que entre com uma ação e interrompa imediatamente a cobrança do imposto. Representando os moradores da Praia da Costa, em Vila Velha, onde mora há mais de 10 anos, Ricardo Chiabai acompanhou a comissão.
A representação com o pedido de liminar foi protocolada no dia 24 de março, na sede do MPF, que fica no Centro de Vitória. Depois de protocolarem o documento os deputados Luciano Rezende (PPS), presidente da Comissão Especial, José Esmeraldo (PR), vice-presidente, e Luzia Toledo (PMDB), relatora, foram recebidos pelo procurador da República no Espírito Santo, Carlos Fernando Mazzoco.
O procurador informou que já tem pronta em suas mãos uma ação nesse sentido e declarou que faltava uma peça fundamental: exatamente a peça que foi entregue pelos membros da Comissão com indícios de irregularidades.
A representação será protocolada na Justiça Federal, distribuída a um dos juízes, o qual vai analisar os autos e tomar uma decisão a respeito do assunto.
Além de pedir a interrupção imediata da cobrança da taxa de marinha, o deputado Luciano Rezende disse que vai pedir o ressarcimento do que foi cobrado irregularmente dos capixabas que moram em terrenos de marinha.
“Este foi o primeiro ato concreto em quatro semanas de trabalho à frente da Comissão: o pedido para cessar imediatamente a cobrança da taxa de marinha, que é absurda, ilegal, imoral e indecente”, disparou Luciano Rezende.
“Se a União fizesse com a Receita Federal o que faz com quem mora em terrenos de marinha, os responsáveis estariam presos”, comparou o parlamentar.
Luciano afirmou que o Ministério Público Federal tem agora aliados importantes neste processo: os 30 deputados da Assembléia. “Nós da comissão seremos o braço político dos procuradores da República nesta ação”, disse o presidente da Comissão.
Em Vila Velha a cobrança é abusiva porque o cidadão jamais teve o direito de defesa e do contraditório sobre a demarcação dos terrenos de marinha promovidos pela SPU (Secr. de Patrimônio da União) e no cartório do registro de imóveis não há registro algum definindo os imóveis como de propriedade da União.
O Jornal Praia da Costa já publicou diversas vezes matéria a respeito do assunto, sendo totalmente irregular e muito grave a forma como a SPU cadastrou e iniciou a cobrança da taxa, uma vez que não utilizou o cadastro do cartório do registro de imóveis e sim o da PMVV que não tem qualquer valor jurídico e não é verdadeiro.
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Rua Segura: PM retoma treinamentos para porteiros e síndicos em 13 e 14 de Abril
O quarto batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento no município de Vila Velha, retoma os treinamentos de porteiros e vigilantes dos condomínios do bairro da Praia da Costa, que aderiram ao Rua Segura. O projeto é uma parceria da AMPC, PM e do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESP).
O novo treinamento será realizado das 8h00 às 12h00 horas, nos dias 13 e 14 de abril, no auditório da Associação dos Moradores da Praia da Costa, em Vila Velha.
Os porteiros e síndicos serão treinados sobre o funcionamento do projeto, fundamentos do policiamento comunitário, além de receberem instruções práticas sobre o uso dos radiocomunicadores e certificados.
A AMPC aderiu ao Projeto Rua Segura em Novembro de 2008 em atendimento a uma solicitação da SESP para um projeto piloto no bairro Praia da Costa, similar ao já implantado na Praia do Canto, em Vitória.
Resultado de uma parceria entre a SESP, por meio da Polícia Militar e a Associação dos Moradores da Praia da Costa, o projeto prevê a comunicação direta entre os porteiros e vigilantes com os policiais da área e com isso reduzir os índices de violência na região.
A sua adesão é muito importante! Vamos somar! Participe do Projeto Rua Segura. Para participar basta ir até a sede da AMPC ou entrar em contato pelo telefone 3349-0559.
Projeto “Calçada Legal” começa a ser colocado em prática
As calçadas irregulares sempre foram um grave problema na Praia da Costa e também em muitos outros bairros de Vila Velha. Por muitas vezes o Jornal Praia da Costa divulgou reportagens denunciando a irregularidade e mostrando o perigo que ela representa para os pedestres.
Depois de muitas cobranças, em junho de 2010, a Prefeitura apresentou um projeto que tinha o objetivo de promover e garantir a todos a acessibilidade nas calçadas do município. O projeto ganhou o nome de “Calçada Legal”.
Observando a Legislação Federal sobre o assunto, principalmente o Decreto 5.296/2004, o prefeito Neucimar Fraga assinou o Decreto Municipal n° 184/2010, publicado em 06/08/2010, que regulamenta as leis municipais 1.674/1977 (Código de Obras) e 2.012/1981 (Código de Postura) nos aspectos que definem a reforma e a construção dos passeios dos logradouros públicos do município.
O “Calçada Legal”, que tem a gerência do arquiteto e urbanista Ricardo Chiabai, assessor extraordinário da Secretaria de Governo do município, cumpre as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e também segue os conceitos do “Desenho Universal”.
Início do projeto
A implantação do projeto “Calçada Legal”, em Vila Velha, teve início em agosto desse ano, nos bairros “pilotos” Praia da Costa e parte de Itapoã. Foram realizadas sete reuniões pelo gerente do projeto e sua equipe nas associações de moradores dos dois bairros e convidados cerca de 450 proprietários de imóveis, entre eles, síndicos, comerciantes e moradores dos mesmos.
Nessas reuniões, foi apresentado o projeto sob o ponto de vista conceitual, e fornecidas todas as orientações técnicas e legais necessárias para a adequação das calçadas definidas pelo mesmo.
A legislação de Vila Velha, assim como de todas as cidades do Brasil, determina ser de responsabilidade do proprietário do imóvel a reforma e construção da sua calçada. De acordo com Decreto nº 184/2010, os proprietários deverão iniciar as obras de reforma ou construção das suas calçadas, de acordo com os padrões definidos pelo município, no prazo de 120 dias a contar da notificação emitida pela fiscalização de postura.
Entre setembro e novembro do ano passado, cerca de 450 proprietários de imóveis, entre condomínios, estabelecimentos comerciais e residências familiares foram notificados nas poligonais definidas pelo projeto “piloto”. E a população tem feito a sua parte, recebeu muito bem o projeto, tanto que muitos proprietários de imóveis iniciaram as suas obras antes de serem notificados.
Na Praia da Costa e em Itapoã as obras estão acontecendo em todas as quadras. “Está sendo um exemplo de cidadania e sensibilidade com os problemas gerados pelas calçadas mal conservadas e inadequadas às pessoas da nossa cidade, em especial, as pessoas com deficiência, idosos, gestantes, obesos, mães com carrinhos de bebê e pessoas com mobilidade reduzida momentânea”, disse Ricardo Chiabai.
O gerente do projeto “Calçada Legal”, o arquiteto Ricardo Chiabai, juntamente com um engenheiro e fiscais de obra e postura da PMVV, tem acompanhado as obras das calçadas, fornecendo todas as orientações técnicas necessárias para o cumprimento da legislação vigente. A intenção é disciplinar e melhorar o uso dos espaços nos passeios públicos e, nesse sentido, o plantio de árvores representa um importante complemento na busca do conforto ambiental e paisagístico da cidade.
Ao buscar informação sobre as regras da calçada, o dono do imóvel também é orientado a no momento da reforma ou construção das calçadas disponibilizar os espaços para o plantio de árvores e a espécie que deve ser plantada. Isso porque algumas árvores têm a raiz muito grande que acaba destruindo a calçada com o passar dos anos.
Áreas públicas sem calçamento ideal
A iniciativa do projeto é muito positiva. Mas a Prefeitura de Vila Velha tem que também dar o exemplo e deixar as calçadas de responsabilidade pública em perfeito estado e dentro das normas.
Um exemplo de irregularidade é a ciclovia do calçadão da Praia da Costa. Nessa edição, na Coluna Cartas do Leitor (pág. 5) divulgamos a reclamação de um morador sobre as atuais condições da ciclovia da orla. Muitos pontos estão esburacados e com desníveis, problema que impede a passagem dos ciclistas e também de pedestres que atravessam a ciclovia.
Em resposta, a Secretaria de Obras de Vila Velha informou que nos próximos dias será feito o reparo das ciclovias da Praia da Costa e Itapoã.
Onde encontrar o decreto
O morador tem acesso ao decreto nº 184/2010 através do site da PMVV:
www.vilavelha.es.gov.br. Em caso de dúvidas, a pessoa pode ligar para o número 3149-7326 e agendar a visita do engenheiro ao local da obra.
Segundo a prefeitura, havendo qualquer impedimento para adequação da calçada, como árvore ou equipamento urbano em lugar inadequado, o proprietário do imóvel poderá procurar a Ouvidoria, através do 0800 283 9059.
“Estou convencido de que para conquistar a humanização de nossa cidade, a exemplo de outras no mundo que utilizaram o Desenho Universal como instrumento a serviço do Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável”, finaliza Ricardo Chiabai.
A AMPC informa que solicitou providências da PMVV quanto a calçada da esquina de R.H.Moscoso/J.Zogaib onde o espaço está estreitado em função de obra de um prédio que está paralizado há pelo menos 4 anos. Também há buracos no local.
Dança para Terceira Idade
Uma nova atividade tem animado os vovôs e vovós da Praia da Costa. É o baile da terceira idade. Todas as terças- feiras está sendo realizado um encontro embaixo da Terceira Ponte.
A cada dia o local tem ficado mais movimentado. No dia 8 de fevereiro, a diretoria da Associação dos Moradores da Praia da Costa esteve no local e registrou o encontro. Dezenas de pessoas, a maioria idosos, dançavam e se divertiam. A atividade é ótima para estimular os movimentos e também faz muito bem para a mente. É um momento de descontração muito saudável.
Segundo a educadora de exercícios físicos, Laramar, o encontro dançante foi criado para a terceira idade, mas o espaço é aberto a todos os públicos. Qualquer pessoa pode participar do baile.
A educadora convida a todos para fazer parte dessa festa. “Não percam! Venham! A vida é uma dádiva que se não for devidamente aproveitada, se perde. Viver é fazer, respirar, andar, encontrar, desencontrar, beijar e amar. E a melhor alternativa é viver o presente, celebrando cada momento vivido. Algumas pessoas perdem o presente vivido fantasiando o passado e o futuro. Isto não é viver, é sofrer. É um dos principais mecanismos que nos fazem perder a beleza, vamos romper com estes paradigmas, deixe a vida nos levar e vamos festejar!”, diz a educadora.
Vila Velha terá guarda civil municipal
A Prefeitura de Vila Velha anunciou no início do mês de fevereiro que a cidade vai passar a contar com guarda civil municipal para garantir mais segurança à população. Segundo a prefeitura, ainda esse mês o projeto de lei será encaminhado à Câmara de Vereadores. A previsão é que a lei seja aprovada até março e que, no decorrer deste ano, seja realizado um concurso para contratação de 120 agentes, inicialmente.
Após a finalização do concurso, os agentes passarão por uma formação seguindo a matriz curricular nacional para formação das guardas municipais. A previsão é que os agentes realizem o patrulhamento a pé, de carro, de motocicleta e de bicicleta. Já o armamento será, inicialmente, com armas não-letais. A Guarda será composta por agentes de segurança e agentes de trânsito.
Os agentes vão atuar no reforço do policiamento ostensivo, em abordagens e revistas preventivas, além do monitoramento e da fiscalização do trânsito. “Queremos dar um reforço ao trabalho desenvolvido pelos policiais militares em áreas que hoje estão com menor efetivo. Tudo será calculado e trabalhado junto à Secretaria Estadual de Segurança Pública. Deixaremos o monitoramento de escolas, postos de saúde, parques e praças para o setor de vigilância terceirizada, que já funciona no município”, afirma o prefeito Neucimar Fraga.
Para o secretário de Defesa Social, Ledir Porto, a Guarda Municipal potencializará o serviço de segurança na cidade. “Será um instrumento de integração com as instituições do Estado e dos setores municipais de fiscalização, a fim de estabelecer a ordem na cidade.
O secretário de Transporte e Trânsito, Bruno Lorenzutti, também destaca que haverá mais agilidade no atendimento aos cidadãos. “A integração dos agentes de trânsito na Guarda Municipal propiciará maior agilidade nas ações integradas entre as secretarias e possibilitará melhorias no monitoramento, na fiscalização do trânsito e no serviço prestado ao cidadão.”