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Aberta reserva de tendas na praia para a virada do ano

A virada do ano atrai centenas de pessoas para as areias da Praia da Costa. Turistas e moradores acompanham de pertinho a queima de fogos e comemoram o ano que chega. Nessa festa muitas pessoas escolhem montar uma estrutura na areia para aproveitar ainda mais o réveillon.

Quem está interessado em instalar tendas na praia deve ficar atento, as inscrições para liberação das tendas já estão abertas. No total, são 300 vagas disponíveis para colocação de tendas. Os espaços correspondem a toda orla de Vila Velha. O valor cobrado é de R$ 20,22.

O prazo de solicitação do pedido de licença para a instalação das tendas no réveillon vai até o dia 17 desse mês de dezembro. As inscrições podem ser feitas de 8 às 17 horas, na coordenação de Postura da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, que fica na Avenida Carlos Lindenberg, número 5001, no bairro Alecrim. É importante lembrar que os interessados devem levar cópias da Carteira de Identidade e do CPF, e ainda o comprovante da taxa de pagamento.

Mas para a instalação das tendas é preciso seguir algumas exigências. As determinações estabelecidas são: a montagem será autorizada a partir das 7 horas do dia 31; a tenda deve medir, no máximo, 25 m2; a distância entre as tendas deve ser de, no mínimo, oito metros; os espaços não poderão ser cercados; não será permitido fazer ligação elétrica e utilizar botijas de gás e fogos de artifício; as tendas devem ser desmontadas até as 18 horas do dia 1º de janeiro;

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Rua Segura: balanço positivo em 2010

Estamos chegando ao final de mais um ano. Se fizermos um balanço da violência, o saldo será negativo. A sensação de insegurança é dividida por todos os moradores do Espírito Santo e é claro, também na Praia da Costa.

Mas no nosso bairro temos uma arma para reduzir a criminalidade. E o melhor é que essa arma só depende de nós mesmos para ser usada. É o Rua Segura, um projeto piloto formado por uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), 4º Batalhão da PM de Vila Velha e AMPC.

Ao longo do ano, o Rua Segura proporcionou bons resultados para aumentar a sensação de segurança da comunidade da Praia da Costa. Para termos uma ideia, nos meses de setembro e outubro, foram realizadas 275 visitas aos condomínios do bairro. Desse total, 11 chamadas foram feitas por porteiros via transceptores portáteis (HT), foram 3 averiguações de suspeitos por acionamento do CIODES e/ou mesmo pelos porteiros e foi gerado 1 boletim de ocorrência policial.

Analisando os dados divulgados pelo 4º Batalhão, percebemos que o número de atendimentos do Rua Segura tem crescido. Só que para esse projeto funcionar de verdade todos moradores devem se envolver. Atualmente, o bairro se aproxima dos 350 colaboradores nas áreas do comércio e condomínios, todos treinados pela PM nas dependências da AMPC. Mas é preciso maior adesão. Não fique de fora! Para participar basta ir até a sede da AMPC ou entrar em contato pelo telefone 3349-0550.

Atualmente, o bairro se aproxima dos 350 colaboradores nas áreas do comércio e condomínios, todos treinados pela PM nas dependências da AMPC. Mas é preciso maior adesão. Não fique de fora! Para participar basta ir até a sede da AMPC ou entrar em contato pelo telefone 3349-0550.

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Coleta Seletiva do lixo doméstico: faça no seu condomínio

coletaSeletivaA coleta seletiva do lixo tem sido uma das práticas modernas  mais eficientes  na contribuição para o melhoramento das condições ambientais das cidades e evitando os temíveis desastres ambientais no nosso planeta.

Quando separamos o lixo doméstico seco e úmido estamos realizando uma importante ação para que o nosso bairro e a nossa cidade fiquem mais limpos e ecologicamente corretos.

Depois de recolhidos separadamente, os resíduos sólidos como papéis, papelão, plásticos, papel alumínio, latas, vidros e metais, deixam de ser depositados  nos aterros sanitários, indo para um galpão adequado, onde são separados, compactados e vendidos para as indústrias de reciclagem,  transformando-se  em matéria prima  com valor comercial considerável.

Observamos diariamente em Vila Velha pessoas recolhendo materiais descartados, colocando em carroças para revender para indústrias de reciclagem. Muitas dessas pessoas vivem à margem da sociedade, dormindo na praia, calçadas e marquises. Alguns são doentes, possuem vícios contribuindo no aumento dos problemas sociais.  Estes catadores de material reciclável, na verdade, executam um papel importante ao tirar tais materiais das ruas, evitando que os caminhões os recolham e depositem nos enormes e poluidores aterros sanitários.

A Associação dos Moradores da Praia da Costa (AMPC) participa do grupo de implantação do Projeto Piloto de Coleta Seletiva na Praia da Costa, que vem ajudando organizar os catadores e, junto com outras entidades como Fundação Banco do Brasil, Cáritas, Rotary Clube, Movive, Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Ação Social,  está colocando em prática a operacionalização da  Coleta Seletiva de Lixo  em vários condomínios.

Exemplo de condomínio legal

Um bom exemplo ocorre no Condomínio Jackeline Jantorno, onde a síndica Erotildes Coutinho, a socióloga Janete Campos e os zeladores Gerci e Marcos, por iniciativa própria, sistematizaram há pouco mais de um ano a coleta seletiva, tornando-se  referência para os demais condomínios do município por meio da separação do lixo seco e úmido e posterior recolhimento semanal pela Associação de Catadores de Vila Velha. 

Houve uma adesão imediata por todos moradores do condomínio e os resultados surgiram rapidamente: ambiente mais limpo, menor volume de lixo úmido, economia com material de limpeza, além de uma maior dedicação e motivação dos funcionários  por estarem conscientes que estão contribuindo para a melhoria do meio ambiente e para a vida dos catadores e suas famílias.

O trabalho da equipe evoluiu para o recolhimento do óleo de cozinha  usado e que não tem mais serventia. Uma empresa  troca o óleo velho por material de limpeza, tendo sido já recolhidos, neste período, mais de 150 litros. Também são recolhidas separadamente pilhas e baterias usadas.

Esta experiência tem sido tão bem sucedida que o edifício passou a ser visitado por síndicos e estudantes interessados em conhecer de perto o projeto, obtendo informações sobre a implantação e funcionamento.

Projeto de aproveitamento do coco verde

Outro projeto ambiental em  fase de estudos pela AMPC  é o do Aproveitamento das Cascas e Polpa de Coco Verde dos Quiosques da orla de Vila Velha. O coco verde depois de retirada a água é descartado, cria um grande volume de lixo no calçadão e nas praias. O descarte ocupa muito espaço das lixeiras da orla e, ao serem levados para o aterro sanitário, os cocos enchem de água e assim podem servir para proliferação de mosquitos da dengue e também demoram muito para se decompor.

Este projeto  além de ecologicamente correto é economicamente sustentável, pois visa aproveitar a polpa e a casca que serão encaminhadas a uma fábrica de reciclagem de casca do coco verde já funcionando na Rodovia do Contorno. A fábrica, com maquinário específico, transformará a casca em fibras, com inúmeras utilidades e de alto valor comercial.

O que diz a lei

A Lei 12.305 de 02/10/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que os estados e municípios devem criar planos de resíduos sólidos para terem acesso aos recursos do Governo Federal.

A AMPC,  junto com o Conselho Comunitário de Vila Velha, pretende apoiar autoridades dos setores competentes a fim de colaborar para que projetos em prol do meio ambiente sejam elaborados e colocados em prática o mais breve possível em Vila Velha, a exemplo de outras cidades como Vitória, Santa Teresa, Pinheiros e Montanha.

Vale lembrar que nos objetivos do Projeto de Coleta Seletiva do Lixo se contempla a inserção social dos catadores de resíduos, que com um programa social e educativo, passariam a trabalhar em galpões com instalações apropriadas, uniformizados, com instrumentos de segurança em ambiente sadio, onde serão capacitados, remunerados e eventualmente estariam saindo das ruas.

Aos interessados, mais esclarecimentos podem ser fornecidos na sede da AMPC e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vila Velha.

 

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Moradores fazem curso gratuito de artesanato

artesanato1O curso de artesanato gratuito está atraindo moradores da Praia da Costa. Após o Jornal Praia da Costa divulgar o início das aulas, moradores procuraram a sede da AMPC. Em apenas um mês de aula, duas turmas foram formadas. São cerca de 20 alunos, que participam das atividades duas vezes por semana.

A aposentada Conceição da Cunha Pereira, de 69 anos, foi uma das moradoras que se interessou pelo curso. Dona Conceição conta que entrou na aula para aprender uma nova atividade. Apesar de já desenvolver alguns trabalhos artesanais, os materiais recicláveis são novidade para ela. E além do aprendizado, tem outras vantagens. “Aqui a gente aprende a trabalhar com a reciclagem, aproveita para preencher o tempo ocioso e ainda faz amizades. É muito bom”, afirma satisfeita a aposentada.

O mesmo diz outra aluna. “O curso é um excelente lazer que traz uma integração entre as pessoas participantes”, afirma Sueli Pandolfi.

O sentimento de amizade da turma é percebido durante a aula. As novas artesãs trabalham se divertindo. O clima é de descontração e de parceria. Cada uma ajuda a outra e até a professora do curso diz que aprende coisas novas. “Eu também aprendo muito com as meninas. É uma troca de experiência, um trabalho muito prazeroso para mim”, diz a professora e artesã Sandra Barreto.

artesanato2_fmtSandra lembra que o curso ajuda também na conscientização das pessoas já que nas aulas são usados produtos que teriam como destino o lixo. Além das alunas terem mais consciência ecológica, moradores e comerciantes do bairro contribuem.

“Muitas vezes as pessoas jogam esse material no lixo comum porque não tem noção do destino correto que devem dar ao lixo. Mas agora a gente percebe uma mudança de comportamento. Os lojistas nos doam caixas de sapato que não tem mais utilidade e os condomínios nos entregam caixas de leite, jornal velho, garrafa pet, rolo de papel higiênico. Tudo isso pode virar um artesanato”, afirma a professora Sandra.

Como participar

E qualquer morador pode contribuir fazendo doações. É só deixar os materiais na sede da AMPC, que fica na Rua Henrique Moscoso esquina com a Hugo Musso. Quem quiser participar do curso, basta is até a associação ou ligar para o telefone: 3349-0559. As inscrições continuam abertas. As aulas vão de 14hs às 17hs. Mas se o aluno não puder ficar durante às três horas de aula não tem problema, é só avisar a professora.

 

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Ele faz a diferença... Morador ajuda a despoluir a praia

lixo1_fmtUm cidadão que faz a sua parte em prol de uma cidade melhor para se viver. Assim podemos definir o nosso personagem de hoje. Leão Magno de Souza Damasceno, de 65 anos, é morador da Praia da Costa desde 2000. De lá para cá, o aposentado acompanhou o desenvolvimento da região e, infelizmente, também viu aumentar um sério problema: a poluição.

Durante os dez anos morando no bairro seu Leão se deparou com a mania de muita gente de jogar lixo nas ruas, nas praias...  E o reflexo dessa falta de educação, o aposentado encontra no mar. Há nove anos ele resolveu tomar uma atitude. Todos os dias, ás vezes até duas vezes ao dia, seu Leão mergulha na Praia da Costa e de dentro do mar retira muito lixo.

“O que mais costumo encontrar no mar são plástico, garrafa pet, óculos, relógio e material de mergulho. Mas já achei garrafa de champagne, óculos de sol, roupa e até dentadura e uma armação de cadeira de balanço”, revela seu Leão. Sem contar com o lixo que vemos na areia, como coco verde, palitinho de picolé e de churrasquinho, guimba de cigarro...

lixo2_fmtAo se deparar com tanto lixo, o aposentado deixa a consciência ambiental falar mais alto. Ele retira do mar e da areia toda a sujeira que vê.  Segundo ele, muitas vezes durante o trabalho de retirada do lixo ouve as pessoas dizerem: “ah se todos fizessem o mesmo que o senhor...”.

Mas todos podem e devem fazer o mesmo. “As pessoas tem que ter mais consciência. Elas vêm à praia, comem, bebem, chupam picolé e ao invés de separar o lixo e depois jogar na lixeira ficam com preguiça. O resultado é que toda a sujeira vai parar no mar”, lamenta seu Leão.

É exatamente esse o destino de grande parte da sujeira deixada na praia. Como os garis fazem a limpeza somente pela manhã, o lixo fica a tarde e a noite inteira na areia. Nesse período, o lixo acaba sendo levado para a água pela própria maré que sobe e pelos fortes ventos que sopram em direção ao mar, o que é uma constante nesta área.

A sujeirada deixada pelas pessoas revolta o aposentado. Ele conta que certa vez, fez um protesto. Após mergulhar e recolher o lixo, ele deixou uma placa dizendo: fume, beba, chupe picolé, mas não emporcalhe nossa praia. “Eu juntei o lixo que estava na praia e coloquei a placa para que todos vissem. A minha ideia era chamar a atenção dos banhistas”, revela o morador.

lixo3_fmtAo ser questionado sobre esta triste realidade seu Leão lamenta e deixa uma mensagem. “Em primeiro lugar as autoridades devem fazer a sua parte e colocar lixeiras em toda a praia, o que não acontece. Um exemplo é a área entre o Clube Libanês e a curva da sereia, lá não há nenhuma lixeira! E depois vem a parte do cidadão. As pessoas devem lembrar que ao deixar o lixo na praia, elas estão prejudicando também as próximas gerações.”

Seu Leão diz ainda, “a natureza é nosso maior bem, nós temos que protegê-la para o futuro. Se continuarmos nesse caminho vai chegar um dia em que vamos perguntar: o que aconteceu para o mar ser tão poluído? Será que ele foi sempre sujo assim?”

E o jornal Praia da Costa também faz outro questionamento:

O que você morador está fazendo pelo seu bairro e pela natureza? Você faz a sua parte?